Maxime Monfort é um nome incontornável do ciclismo belga. Nunca foi um corredor muito exuberante, sempre muito discreto, mas era dos poucos corredores daquele país que se destacava nas Grandes Voltas. Muito regular tanto a subir como no contra-relógio, Monfort era uma pedra fundamental da sua equipa.

Nesta fase final da carreira tornou-se um ciclista de equipa, colocando o peito ao vento e trabalhando para os seus líderes na frente do pelotão. Aos 36 anos pode pendurar a bicicleta mas não deixa o ciclismo, já que a parti de janeiro será Diretor Desportivo na Lotto Soudal.

  • Anos como profissional: 16 temporadas divididas por 5 equipas – Landbouwkrediet – Colnago (2004-2005), Cofidis (2006-2008), HTC-Colombia (2009-2010), Leopard-Trek (2011-2013) e Lotto Soudal (2014-2019);
  • Nº de vitórias: 5 triunfos, que incluem duas provas por etapas e um título de campeão nacional belga de contra-relógio;
  • Melhor vitória: geral da Bayern-Rundfahart 2010, onde derrotou ciclistas como Simon Spilak, Simon Geschke e Nelson Oliveira;
  • Nº de Grandes Voltas: 20 provas de 3 semanas, onde apenas não terminou uma; 8 Vuelta’s, 7 Tour’s e 5 Vuelta’s, onde se destaca o 6º posto na Vuelta 2011 – terminou 10 Grandes Voltas no top 20, um feito impressionante;
  • Melhor temporada: 2009 – a sua enorme regularidade atingiu um patamar ainda melhor: Campeão belga de contra-relógio, 2º na Bayern-Rundfahart, 4º no Criterium International e no Chrono des Nations, 5º no Eneco Tour e 10º na Volta a Suíça;
  • Total de kms em corrida: 202 335 quilómetros;
  • Corrida que mais vezes participou: Volta ao País Basco, por 14 ocasiões, de forma consecutiva entre 2006 e 2019.




Bart de Clercq correu uma parte da sua carreira ao lado de Maxime Monfort. Um bom trepador belga que viu a sua carreira ser estragada por uma grave lesão no fémur, após ter caído enquanto treinava no final de 2017. Sempre em destaque nas etapas mais difíceis, a partir daí nunca mais voltou ao seu nível, pelo que, aos 33 anos, pendura a bicicleta.

  • Anos como profissional: 9 épocas divididas por 2 equipas – Omega Pharma-Lotto/Lotto Soudal (2011-2017) e Wanty-Groupe Gobert (2018-2019);
  • Nº de vitórias: 2 triunfos, ambos no World Tour;
  • Melhor vitória: Etapa 7 do Giro d’Itália 2011, onde superou Michele Scarponi e Roman Kreuziger;
  • Nº de Grandes Voltas: 11 provas de 3 semanas – 6 Vuelta’s, 3 Giro’s e 2 Tour’s, tendo como melhor resultado 14º lugar na Vuelta 2014;
  • Melhor temporada: 2015 – venceu na Volta a Polónia e terminou em 2º na geral, 14º na Vuelta e 15º no Criterium du Dauphine;
  • Total de kms em corrida: 81 595 quilómetros;
  • Corrida que mais vezes participou: La Fleche Wallone, por 7 ocasiões.

Como não há dois sem três, Kenny Dehaes também correu ao lado dos ciclistas já referidos. Ao contrário dos restantes ciclistas belgas, este era um sprinter, que nos seus melhores dias passava as pequenas dificuldades. Adorava as clássicas belga, onde sempre brilhou. Aos 34 anos diz adeus, numa temporada final marcada por 13 abandonos, quase um terço das corridas que fez.

  • Anos como profissional: 16 temporadas divididas por 6 equipas – Amuzza.com (2005), Tosport Vlaanderen (2006-2008), Team Katusha (2009), Lotto Soudal (2010-2015), Wanty-Groupe Gobert (2016-2017) e Wallonie Bruxelles (2018-2019);
  • Nº de vitórias: 16 triunfos, 11 deles em clássicas e 9 deles na Bélgica;
  • Melhor vitória: Etapa 5 dos 4 Jours de Dunkerque 2016, onde bateu, entre outros, Bryan Coquard e Nacer Bouhanni;
  • Nº de Grandes Voltas: 2 Giro’s;
  • Melhor temporada: 2016 – vitórias em etapa no 4 Jours de Dunkerque e Tour de Picardie e na Ronde van Limburg, para além de 3º no GP Denain, Veenendaal Classic e Antwerpse Havenpijl, tendo no total terminado 22 vezes no top-10;
  • Total de kms em corrida: 128 275 quilómetros;
  • Corrida que mais vezes participou: Brussels Cycling Classic e Kampioenschap van Vlaanderen, ambas por 12 vezes.




Preben van Hecke será recordado com um dos corredores mais combativos do pelotão belga. Sempre ao ataque, quer nas clássicas, quer nas diversas etapas das provas, o corredor de 37 anos deixava sempre tudo na estrada.

  • Anos como profissional: 17 temporadas divididas por 4 equipas – QuickStep (2003), Relax-Bodysol (2004), Davitamon-Lotto (2005-2007) e Sport Vlaanderen (2008-2019);
  • Nº de vitórias: 9 triunfos, 7 deles em clássicas;
  • Melhor vitória: Campeão nacional belga de estrada em 2015;
  • Nº de Grandes Voltas: 2 provas de 3 semanas – 1 Giro e 1 Vuelta;
  • Melhor temporada: 2006, onde atingiu uma regularidade pouco vista ao longo de uma temporada – vitória na Schaal Sels, 2º na Etoile de Besseges, 6º no Nationale Sluitingprijs Putte – Kapellen e 9º no GP Pino Cerami;
  • Total de kms em corrida: 164 970 quilómetros;
  • Corrida que mais vezes participou: Amstel Gold Race, GP Kanton Aargau, Liege-Bastogne-Liege e GP Frankfurt, todas por 12 vezes.

 

Pouco conhecido na estrada, mas um dos grandes nomes na pista, Moreno de Pauw vai deixar o ciclismo no final da temporada. Aos 28 anos, o experiente pistard sempre correu na estrada mas era dentro dos velódromos que conseguia o destaque que procurava dentro da modalidade.

  • Anos como profissional: 6 temporadas, sempre na Sport Vlaanderen (2014-2019);
  • Nº de vitórias: 1 triunfo na estrada, mas se olharmos para a pista tem um excelente palmarés com mais de uma mão cheia de vitórias;
  • Melhor vitória: Etapa 5 da An Post Ras 2013 na estrada, sendo que na pista foi conseguiu vários títulos nacionais (Corrida por pontos, Madison e Omnium), para além de várias vitórias em provas de 6 Dias, sempre ao lado de Kenny de Ketele;
  • Nº de Grandes Voltas: 0;
  • Melhor temporada: 2013 muito devido à vitória já referida;
  • Total de kms em corrida: 14 469 quilómetros;
  • Corrida que mais vezes participou: Omloop van het Waasland, De Kustpijl e Gooikse Pijl, todas por 4 ocasiões.




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