É tempo de viajarmos até França, uma das nações mais tradicionais do Mundo do ciclismo e que, no final desta temporada, só entre os dois principais escalões do ciclismo vê reformar praticamente uma dezena de atletas. O mais carismático é, sem dúvidas, Thibaut Pinot. Com 33 anos, o trepador deixa a Groupama-FDJ e o ciclismo profissional depois da melhor temporada dos últimos anos.



Ainda nos lembramos de o ver a vencer no Tour de France 2012, perante a loucura de Marc Madiot no carro e a partir daí construiu uma grande carreira. Com alguns altos e baixos, aliados a muita pressão e também diversos azares, Pinot venceu um Monumento, a Lombardia 2018, 3 etapas no Tour, 2 na Vuelta, 1 no Giro, o Tour of the Alps, etapas no Tour de Romandie e Volta a Suíça, entre outros. Apontado como um candidato eterno à vitória no Tour acaba com o 3º lugar de 2014 como o melhor resultado. No Giro conseguiu ser 4º e 5º e na Vuelta 6º e 7º. Em 2023, sai como um dos mais combativos, deu espetáculo no Giro e no Tour e a sua claque será sempre das mais animadas. Na Groupama-FDJ, Matthieu Ladagnous é outra perda, um ciclista que fez toda a carreira na equipa de Marc Madiot.

No sprint, sai de cena Nacer Bouhanni. Também com apenas 33 anos, o irreverente francês viu graves lesões afetarem as últimas temporadas e, desta forma, vê-se forçado a abandonar mais cedo a modalidade. De uma rivalidade interna com Arnaud Demare na FDJ a líder na Cofidis e Arkea, equipas onde conseguiu 70 vitórias, incluindo 3 na Vuelta e 3 no Giro, onde venceu a classificação por pontos. Faltou-lhe “só” vencer no Tour de France mas, apesar de tudo, sai com 18 triunfos no World Tour. Ainda na Arkea-Samsic, abandonam os gregários Laurent Pichon e Maxime Bouet.



Dentro dos nomes importantes, mencionamos, com maior destaque, Tony Gallopin, que correu estas últimas temporadas na Lidl-Trek. Longe de ter o número de vitórias e os resultados de Pinot e Bouhanni. Mesmo assim conseguiu algo que os seus compatriotas não conseguiram que foi envergar a camisola amarela no Tour de France. Aconteceu em 2014, ano em que ganhou uma etapa na Grande Boucle. Entre 2013 e 2018 teve o seu período áureo, vencendo a Clássica San Sebastian, uma etapa na Vuelta, uma etapa no Paris-Nice, GP Wallonie e Etoile de Besseges. Por fim, na Cofidis, abandonam o trepador François Bidard e o combativo Pierre-Luc Perichon e na AG2R Citroen o trepador Mikael Cherel.

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