Mais conhecido por “Petit Sam”, Samuel Dumoulin ganhou quase tudo o que havia para ganhar internamente, incluindo a Taça de França individualmente por 3 ocasiões (2012, 2013 e 2016). Sempre correu em equipas francesas, um sprinter que passava bem a média montanha e que deixa a sua marca, não só pelos resultados, como pela sua forma de sprintar com os seus 159 centímetros de altura.

  • Anos como profissional: 18 temporadas divididas por 3 equipas – Jean Delatour (2002-2003); Cofidis (2008 a 2012) e A2gr La Mondiale (2004-2007 e 2013-2019);
  • Nº de vitórias: 36 triunfos, 5 deles no World Tour. 31 das 36 vitórias foram em solo francês, e 3 em Espanha, na Volta a Catalunha;
  • Melhor vitória: Claramente a vitória na 3ª etapa do Tour 2008, numa fuga de 4 elementos, onde bateu William Frischkorn, Romain Feillu e Paolo Longo Borghini;
  • Nº de Grandes Voltas: 13 Grandes Voltas (12 Tour’s e 1 Vuelta), completou 11 de 13 provas de 3 semanas;
  • Melhor temporada: Elegemos a época de 2013, ganhou a Taça de França, ganhou 2 corridas e ainda fez pódios em provas WT como a Volta a Catalunha ou o G.P. Plouay;
  • Total de kms em corrida: 192 178 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: O Paris-Camembert, por 15 ocasiões, 13 delas de forma consecutiva.




Um dos corredores que Samuel Dumoulin quando ganhou a sua etapa no Tour foi precisamente Romain Feillu, que também vai abandonar o ciclismo no final desta temporada. Feillu teve uma carreira semelhante, maioritariamente em equipas francesas e sempre se destacou nos sprints em pelotão reduzido. Um ciclista que no seu auge esteve 3 épocas dentro do top 50 do ranking Mundial.

  • Anos como profissional: 13 temporadas divididas por 4 equipas, na Agritubel (2007-2009), Vacansoleil (2010-2013), Bretagne-Seche (2014-2015) e Auber 93 (2016-2019);
  • Nº de vitórias: 22 triunfos, mais de 80% deles foram em solo gaulês, 3 delas de forma consecutiva no Tour do Mediterrâneo;
  • Melhor vitória: Elegemos a etapa 4 do Tour do Mediterrâneo em 2011, o coroar de uma série de 3 triunfos consecutivos na competição francesa, numa chegada onde bateu Davide Apollonio e Dan Martin;
  • Nº de Grandes Voltas: 6 Grandes Voltas, 5 Tour’s e 1 Giro. Só concluiu o Tour de 2014, fez pódio em etapa no Tour 2008, Tour 2009 e Tour 2011;
  • Melhor temporada: De longe em 2011, quando estava na Vacansoleil, com 8 vitórias e 8 pódios para além disso, incluindo pódio numa etapa do Tour;
  • Total de kms em corrida: 114 116 kms
  • Corrida que mais vezes participou: Paris-Bourges por 12 ocasiões, só falhou 1 das épocas em que foi profissional.

Brice Feillu é o irmão mais novo de Romain Feillu e também vai deixar a modalidade aos 34 anos. Uma carreira muito peculiar, um ciclista promissor que nunca chegou à consistência de resultados que se lhe augurava, que só tem 2 triunfos na carreira, 1 deles absolutamente estrondoso e que fez uma das suas últimas competições na Volta a Portugal, onde terminou em 16º.

  • Anos como profissional: 11 temporadas, divididas por 5 equipas: Agritubel (2009), Vacansoleil (2010), Leopard Trek (2011), Saur-Sojasun (2012-2013) e Arkea-Samsic (2014-2019);
  • Nº de vitórias: 2 vitórias, etapas no Tour Alsace em 2008 e no Tour de France em 2009;
  • Melhor vitória: Obviamente o triunfo no Tour na chegada a Andorra-Arcalis, diante de Christophe Kern e Johannes Frohlinger, uma fuga enorme.
  • Nº de Grandes Voltas: 8 Grandes Voltas, 7 Tour’s e 1 Giro, foi 16º no Tour em 2014 e 2017
  • Melhor temporada: Devido à consistência que teve foi a de 2014, 16º na geral do Tour, 2º na Boucles de la Mayenne e top 15 em mais um par de provas;
  • Total de kms em corrida: 124 959 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Tour de l’Ain e o Tour du Haut Var, ambas por 8 ocasiões.




É raro um corredor que faz toda a sua carreira na mesma estrutura, um desses exemplos é Alexandre Pichot, francês de 36 anos que tal como muitos outros fez a sua última corrida no Paris-Tours. Um ciclista poderoso que adorava as clássicas com empedrado, alcançou alguns dos melhores resultados da carreira aí

  • Anos como profissional: 14 temporadas, sempre na actual Direct Energie, antigamente Team Europcar e Bouygues Telecom;
  • Nº de vitórias: Só mesmo a etapa 2 do Circuit des Ardennes em 2003, como é uma prova 2.2 em alguns parâmetros não alcançou nenhum triunfo;
  • Melhor vitória: Ler acima. O 11º lugar no Tour des Flandres em 2009 foi um dos melhores da carreira;
  • Nº de Grandes Voltas: 5 provas de 3 semanas em 14 anos não é muito, alinhou em todas. Por 1 vez no Giro, por 2 vezes no Tour e por 2 vezes na Vuelta;
  • Melhor temporada: Elegemos 2009, não só fez 11º no Tour des Flandres, como foi 3º no Cholet – Pays de Loire, um dos poucos pódios da carreira;
  • Total de kms em corrida: 144 980 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: A E3 Harelbeke, por 12 vezes, mostrando que as clássicas eram a sua praia.

 

De certo modo Alexandre Pichot e Perrig Quemeneur parecem gémeos. Quemeneur também fez toda a sua carreira numa única formação, e logo na mesma que Pichot, a actual Direct Energie. Ou seja, foram companheiros durante mais de 1 década. Também não teve grandes vitórias e passou praticamente a carreira a trabalhar para os seus colegas. Corredor combativo que entrava em muitas fugas, a última prova foi a Bretagne Classic em Setembro.

  • Anos como profissional: 12 temporadas, sempre na mesma equipa, a actual Direct Energie. Passou a profissional aos 23 anos;
  • Nº de vitórias: Alguns pódios, mas nenhuma vitória;
  • Melhor vitória: Como não há nenhuma mencionamos o melhor da carreira, 3º lugar numa etapa da Vuelta em 2016;
  • Nº de Grandes Voltas: 7 Grandes Voltas, 1 vez no Giro, 4 no Tour e 2 na Vuelta;
  • Melhor temporada: Sem dúvida 2011, foi 7º no Tour de Vendée, 4º no Tour du Gevaudan e na Volta à África do Sul;
  • Total de kms em corrida: 131 403 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Tirando os Nacionais, por 10 ocasiões, foi a Tro Bro Leon, em que alinhou por 9 vezes.




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