Se há ciclista espanhol que se deu bem com os ares de Portugal, esse corredor é Enrique Sanz. O ciclista espanhol conseguiu mais de metade das suas vitórias em solo luso e repartidas por várias provas, desde Volta a Portugal e Volta ao Alentejo, passando pelo Troféu Joaquim Agostinho. Sanz foi um sprinter que passava bem a média montanha e que gostava de chegadas mais duras.

  • Anos como profissional: 11 temporadas como profissional (2011-2015 na Movistar, 2016 na Willier Triestina, 2017 na Team Raleigh, 2018-2019 na Euskadi-Murias e 2020-21 na Kern Pharma);
  • Nº de vitórias: 9 triunfos como profissional, 6 deles conseguidos em Portugal, com destaque para a vitória conseguida no Monte Santa Luzia na Volta a Portugal 2018;
  • Nº de Grandes Voltas: não participou em nenhuma Grande Volta;
  • Melhor temporada: Escolhemos 2019, ano em que conseguiu 14 top-10, incluindo 5 triunfos, 3 deles na Volta ao Alentejo;
  • Total de kms em corrida: 78 081 kms divididos por 513 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: Por 8 vezes participou no Tour du Poitou Charents.





Garikoitz Bravo é mais um ciclista espanhol que tem muitas recordações das estradas portuguesas. O basco de 32 anos não só correu muito em Portugal, mas também representou a Efapel em 2014. Como muitos dos bascos, Bravo foi um ciclista muito combativo, sempre ao ataque e que se adaptava ao terreno rompe-pernas. Com uma boa ponta final, era um perigo em grupos restritos

  • Anos como profissional: 12 temporadas como profissional (Caja Rural entre 2010 e 2012, Euskaltel-Euskadi em 2013, Efapel em 2014, Euskadi-Murias entre 2016 e 2019 e Fundacion Euskadi/Euskatel em 2020 e 2021);
  • Nº de vitórias: não conseguiu erguer os braços na sua carreira, apesar de ter estado perto algumas vezes;
  • Nº de Grandes Voltas: Fez a Vuelta a Espanha de 2018, prova que terminou;
  • Melhor temporada: Em 2016 conseguiu ser regular, algo que não lhe foi muito comum ao longo da carreira. Foi 4º na Vuelta as Astúrias e na Vuelta a Madrid, 8º na Vuelta a Castilla y Leon e na Ordiziako Klasika e 10º na Vuelta a la Rioja;
  • Total de kms em corrida: 83 265 kms divididos por 543 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: Prueba Villafranca – Ordiziako Klasika, prova que realizou por 9 vezes.

Aos 25 anos, Jon Irisarri decidiu pendurar a bicicleta. O espanhol afirmou já não disfrutar das provas e dos treinos, pelo que precisava de uma mudança. Apesar da sua tenra idade, Irisarri é um corredor que será lembrado pelas inúmeras fugas, algumas delas em provas nacionais. Mais um clássico corredor basco, com uma combatividade assinalável.

  • Anos como profissional: 5 temporadas como profissional (entre 2016 e 2021 esteve na Caja Rural, equipa onde já tinha feito a parte final da sua formação);
  • Nº de vitórias: a combatividade não lhe valeu nenhum triunfo enquanto profissional;
  • Nº de Grandes Voltas: Nunca foi escolhido pela Caja Rural para estar na Vuelta, por norma estava presente na Volta a Portugal;
  • Melhor temporada: Longe de ser um ciclista de grandes resultados, em 2018 conseguiu 8 top-20;
  • Total de kms em corrida: 42 590 kms divididos por apenas 287 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: Tal como Garikoitz Bravo, a Prueba Villafranca – Ordiziako Klasika, onde esteve por 5 vezes.





O único ciclista do World Tour do dia é o muito experiente Mitchell Docker, corredor muito habituado a estas andanças e sempre muito fiável quer na proteção dos seus líderes nas etapas planas, quer nas clássicas do empedrado/asfalto. Gregário durante toda a carreira, começou como um lançador. Retira-se aos 35 anos.

  • Anos como profissional: 15 temporadas como profissional (Drapac Cycling entre 2007-2008, Skil-Shimano entre 2009 e 2011, Orica-GreenEDGE entre 2012 e 2017 e EF Education NIPPO entre 2018 e 2021);
  • Nº de vitórias: Apenas 2 triunfos, ambos conseguidos no ano de 2010, destacando-se uma etapa na Route du Sud;
  • Nº de Grandes Voltas: 9 provas de três semanas, 7 Vuelta’s e 2 Giro’s;
  • Melhor temporada: Em 2010 conseguiu as únicas duas vitórias da carreira e isso foi fundamental para tal destaque;
  • Total de kms em corrida: 123 171 kms divididos por 782 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: o Paris-Roubaix foi a sua prova de eleição, competição onde alinhou por 11 vezes.

Possuidor de uma farfalhuda barba e de um bigode bastante característico, Rasmus Quaade talvez acabe por ser mais recordado por causa disso do que pelos resultados. Mesmo assim, vindo da Dinamarca, e sendo um corredor com experiência de pista, Quaade foi um bom contra-relogista que, em boa forma, passava bem as pequenas dificuldades.

  • Anos como profissional: 13 temporadas como profissional (2009 e 2012 na Blue Water, 2010 na Team Designa Kokken, 2011 na Team Concordia, 2013-2014 na Team Trefor, 2015 na Cult Energy, 2016 na Team Stolting, 2017 na Team Giant-Castelli, 2018 na BHS-Almeborg e 2019-2021 na Riwal Cycling);
  • Nº de vitórias: 10 triunfos enquanto profissional, com destaque para dois títulos nacionais de contra-relógio. Enquanto sub-23 foi campeão europeu e duas vezes campeão nacional na mesma especialidade;
  • Nº de Grandes Voltas: Não participou em nenhuma prova de 3 semanas;
  • Melhor temporada: 2018, ano em que venceu o Duo Normand e a Classic Loire Atlantique, para além de ter sido 2º na Volta a Dinamarca, 3º nos Nacionais de contra-relógio, 4º Troféu Paris-Arras e 9º nos Europeus de contra-relógio;
  • Total de kms em corrida: 38 288 kms divididos por 278 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: Por 10 vezes participou na Volta a Dinamarca.




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