O “Senhor Suíça”. Ao longo de toda a carreira Simon Spilak teve as suas melhores e mais impressionantes performances em terreno helvético, particularmente no Tour de Romandie e na Volta a Suíça. Um especialista debaixo de chuva, Spilak sempre foi um ciclista um pouco irregular, muito “hit or miss”. Uma coisa é certa, nunca apostou nas Grandes Voltas e fez bem, desenvolveu uma boa carreira nas provas de 1 semana.

  • Anos como profissional: 15 temporadas divididas por 3 equipas: Adria Mobil (2005-2007), Lampre (2008-2010) e Team Katusha (2010-2019);
  • Nº de vitórias: 13 triunfos, 7 deles conseguidos no World Tour, com a curiosidade de serem todos na Suíça;
  • Melhor vitória: Volta a Suíça 2015 – bateu, na classificação geral, nomes de luxo do pelotão internacional como Geraint Thomas, Tom Dumoulin, Thibaut Pinot e Miguel Angel Lopez;
  • Nº de Grandes Voltas: um corredor que não gostava de provas de 3 semanas, fez apenas 5 – 3 Tour’s e 2 Giro’s;
  • Melhor temporada: Tem que ser 2013, andou bem todo o ano, algo pouco normal na sua carreira – ganhou GP Miguel Indurain, GP Frankfurt e uma etapa no Tour de Romandie, onde foi 2º, tendo sido, ainda, 4º na Vuelta a Andalucia e na Volta ao País Basco, 6º no Paris-Nice e 9º na Volta a Suíça;
  • Total de kms em corrida: 121 059 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Tour de Romandie e Grand Prix de Montreal, ambas por 10 ocasiões de forma consecutiva entre 2010 e 2019.




Mais um corredor que fazia parte do núcleo duro da Team Sunweb a reformar-se, falamos de Johannes Frohlinger. Um corredor que nunca deu muito nas vistas, nunca foi de grandes resultados, mas dedicou a maior parte da carreira a proteger os seus líderes, entre eles Tom Dumoulin

  • Anos como profissional: 13 temporadas divididas por 3 equipas: Gerolsteiner (2006-2008), Milram (2009-2010) e Skil-Shimano/Giant-Alpecin/Team Sunweb (2010-2019);
  • Nº de vitórias: 1 triunfo;
  • Melhor vitória: triunfou na geral do Tour Alsace no ano de 2006, superando Alexandr Pliuschin;
  • Nº de Grandes Voltas: 15 provas de três semanas, conseguindo pódios em duas delas – 10 Vuelta’s, 4 Tour’s e 1 Giro;
  • Melhor temporada: Nunca foi um ciclista de grandes resultados, mas em 2008 destacou-se em algumas provas – 11º na Volta a Dinamarca e Tour de Poitou Charents, 2º numa etapa do Giro, mais 6 top-5 em etapas ao longo do ano e 9º no GP Triberg;
  • Total de kms em corrida: 162 283 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: La Fleche Wallone, prova onde competiu por 13 vezes, de forma consecutiva, entre 2007 e 2019.

É muito, muito raro um ciclista ficar tantos anos na mesma equipa, mas Benoit Vaugrenard conseguiu estar 17 temporadas na FDJ. Sempre na estrutura liderada por Marc Madiot mostrou aptidões no contra-relógio quando estava no seu auge e ainda ganhou na Volta ao Algarve. Ciclista com um bom motor era sempre confiável para proteger os líderes em grandes provas.

  • Anos como profissional: 17 temporadas sempre na mesma estrutura: Française des Jeux/FDJ/Groupama-FDJ (2003-2019);
  • Nº de vitórias: 8 triunfos, 7 conseguidos em França e 1 em Portugal, na Volta ao Algarve;
  • Melhor vitória: Etapa 4 do Tour du Limousin, uma prova do calendário francês onde superou os conterrâneos Pierrick Fedrigo e Jérome Pineau, dois perigos neste tipo de provas;
  • Nº de Grandes Voltas: 11 provas de três semanas, terminando todas elas – 6 Tour’s, 3 Giro’s e 2 Vuelta’s;
  • Melhor temporada: o longínquo ano de 2008, onde foi um dos destaques do calendário francês – somou três triunfos, entre os quais o Tour de Poitou Charents e, ainda, mais 4 top-10 em provas por etapas/clássicas. Fez top-20 nas três clássicas das Ardenas;
  • Total de kms em corrida: 181 264 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Liege-Bastogne-Liege, onde participou por 14 vezes.

Com uma carreira auspiciosa nas camadas jovens, com pódios em campeonatos nacionais e uma ou outra vitoriosa impressionante, Marc Fournier deixa a modalidade aos 24 anos, não será o primeiro nem o último caso de abandono precoce devido a problemas físicos. O francês mal correu esta época e em grande parte delas retirou-se.

  • Anos como profissional: 4 temporadas divididas por 2 equipas: FDJ (2016-2017) e Vital Concept (2018-2019);
  • Nº de vitórias: 2 triunfos, ambos conseguidos na mesma prova;
  • Melhor vitória: Geral do Circuit Cycleste Sarthe 2016, depois de ter ganho a 1ª etapa – bateu Jerome Coppel, Juanjo Lobato, Thomas Voeckler, entre outros;
  • Nº de Grandes Voltas: apenas uma, a Vuelta de 2017;
  • Melhor temporada: só pode ser 2016, devido às vitórias já referidas e ainda ter sido 3º no Duo Normand;
  • Total de kms em corrida: 181 264 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Route Adélie de Vitré, Paris-Camembert e La Roue Tourangelle, todas por 4 vezes.

 

Aos 31 anos Bryan Nauleau retira-se do ciclismo profissional depois de praticamente 1 década ligado à mesma estrutura, inicialmente na equipa satélite, e depois na equipa elite da Direct Energie. Sempre foi um corredor muito discreto, não tem um único pódio na carreira, mas mesmo assim alinhou em 3 Grandes Voltas, só lhe faltou o Giro para completar o “ramalhete”.

  • Anos como profissional: 7 temporadas sempre na mesma estrutura: Team Europcar/Direct Energie (2013-2019), depois de ter corrido, enquanto sub-23 na Vendee U (2007-2012), equipa satélite da Direct Energie;
  • Nº de vitórias: 0 triunfos;
  • Melhor vitória: Nunca conseguiu erguer os braços, sendo o que esteve mais perto foi em 2017, ao ter sido 4º numa etapa do Criterium du Dauphine;
  • Nº de Grandes Voltas: 3 provas de três semanas – 2 Vuelta’s e 1 Tour;
  • Melhor temporada: 2013, o seu ano de estreia entre os elites – 6º no Tour de Bretagne e 11º na Arctic Race of Norway;
  • Total de kms em corrida: 75 197 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Tour de Vendée e La Roue Tourangelle, ambas por 7 ocasiões.




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