A INEOS Grenadiers foi a grande impulsionadora do ciclismo britânico e uma das primeiras figuras a aparecer foi Ian Stannard. Muito possante, o corredor natural de Chelmsford mostrou-se, desde cedo, como alguém a ter em conta para as clássicas do empedrado, sendo também um fiel gregário nas Grandes Voltas. Aos 33 anos sai de cena, devido a artrite reumatoide.

  • Anos como profissional: 14 temporadas divididas por 3 equipas – Van Vliet-EBH (2006), Landbouwkredit-Tonissteiner (2008) e Sky/INEOS (2009 a 2020);
  • Nº de Vitórias: 7 triunfos, incluindo duas Omloop Het Niewsbald – a edição e 2015 fica, para sempre, na memória de todos pois, nesse ano, Stannard derrotou 3 (!) QuickStep, em luta direta!;
  • Nº de Grandes Voltas: 10 provas de 3 semanas, 5 Vuelta’s, 3 Tour’s e 2 Giro’s, um número reduzido devido à forte aposta nas clássicas, onde fez 29 monumentos;
  • Melhor temporada: nunca foi um corredor de muita regularidade mas em 2013 foi vice-campeão nacional, 6º na Milano-Sanremo, 7º no Tour of Britain, 8º na Volta a Baviera e 9º na Dwars door Vlaanderen;
  • Total de kms em corrida: 136 314 kms distribuídos por 866 dias de corrida;
  • Corrida em que mais vezes participou: um homem de clássicas e, por coincidência, por 10 vezes participou na Gent-Wevelgem, Kuurne-Brussels-Kuurne, Omloop Het Nieuwsblad, Paris-Roubaix, Tour de Flandres e Scheldeprijs.





Outro ciclista que fica ligado ao sucesso da equipa de Dave Brailsford é Christian Knees. Numa fase inicial um corredor completo, o alemão tornou-se num rolador muito interessante que muitas vezes se via na frente, no controlo do pelotão, partilhando a sua experiência com os mais jovens. Aos 39 anos, deixa o ciclismo.

  • Anos como profissional: 17 temporadas divididas por 3 equipas – Team Wiesenhof (2004 e 2005), Milram (2006 a 2010) e Sky/INEOS (2011 a 2020);
  • Nº de Vitórias: 3 triunfos, curiosamente todos eles conseguidos na Alemanha, um deles um título nacional, em 2010;
  • Nº de Grandes Voltas: duas dezenas de Grandes Voltas, com 8 Tour’s e 6 Giro’s e Vuelta’s. Muito completo, também, participou em 31 monumentos;
  • Melhor temporada: no longínquo ano de 2008, ainda na Milram, venceu a Volta a Baviera, foi 2º no Sparkassen Giro, 5º na Rund um den Henninger e 9º na Volta a Suíça;
  • Total de kms em corrida: 206 212 kms distribuídos por 1280 dias de corrida;
  • Corrida em que mais vezes participou: por 11 vezes participou na Clássica de Hamburgo, Tour de Flandres e Gent-Wevelgem.

A Itália não se despediu de muitos corredores esta temporada, mas um dos que saiu de cena foi Oscar Gatto, de 35 anos. Gatto era um típico ciclista transalpino, que passava bem a média montanha e tinha uma boa ponta final. Numa segunda fase da carreira foi um gregário importante para Peter Sagan, principalmente nas clássicas.

  • Anos como profissional: 15 temporadas divididas por 8 equipas – LPR-Nava (2006), Gerolsteiner (2007 e 2008), ISD-Neri/Farnese Vini (2009 a 2013), Cannondale (2014), Androni Giocatolli (2015), Tinkoff (2016), Astana (2017 e 2018) e Bora-Hansgrohe (2019 e 2020);
  • Nº de Vitórias: 18 triunfos, com destaque para uma vitória conseguida no Giro d’Itália de 2011, onde bateu Alberto Contador;
  • Nº de Grandes Voltas: 11 provas de 3 semanas – 8 Giro’s, 2 Vuelta’s e 1 Tour;
  • Melhor temporada: 2011 foi, de longe, o seu melhor ano, onde somou 4 triunfos (Giro, Giro della Provincia de Calabria, Giro della Romagna e Trofeo Matteotti), para além de mais 14 top-10;
  • Total de kms em corrida: 136 403 kms distribuídos por 861 dias de corrida;
  • Corrida em que mais vezes participou: a Milano-Sanremo e a Strade Bianche tiveram Oscar Gatto à partida por 12 ocasiões.





Passando para o outro lado do Atlântico, chegamos aos Estados Unidos e a um dos seus grandes sprinters dos últimos anos. Travis McCabe foi, durante largas temporadas, um dos destaques nas chegadas rápidas e, com apenas 31 anos, deixa o ciclismo, após ter cumprido o sonho de correr no World Tour.

  • Anos como profissional: 8 temporadas divididas por 5 equipas – Team SmartStop (2013 a 2015), Holowesko-Citadel (2016), UnitedHealthcare (2017 e 2018), Floyd’s Pro Cycling (2019) e Israel StartUp Nation (2020);
  • Nº de Vitórias: 13 triunfos, 9 deles conseguidos em provas caseiras;
  • Nº de Grandes Voltas: o norte-americano não teve a oportunidade de fazer uma prova de 3 semanas;
  • Melhor temporada: Em 2017, McCabe conseguiu vencer no Herald Sun Tour, Tour de Langkawi (2 vezes), Tour of Utah e vencer 3 classificações por pontos, o que comprovou a sua regularidade;
  • Total de kms em corrida: 35 912 kms distribuídos por 258 dias de corrida;
  • Corrida em que mais vezes participou: por 7 vezes participou no Tour of the Gila, prova onde venceu duas etapas.

 

Um dos grandes rivais de McCabe na luta pelos sprints foi, o também norte-americano, John Murphy. Com mais temporadas de ciclismo, sai da modalidade com 36 anos, num palmarés onde não conseguiu transformar a experiência numa elevada quantidade de triunfos e após uma temporada onde não correu.

  • Anos como profissional: 15 temporadas divididas por 6 equipas – The Jittery Joe’s Cycling Team (2004), UnitedHealthcare (2007 a 2009 e 2013 a 2016), BMC Racing Team (2010 e 2011), Kenda-5Hour (2012), Holowesko (2017 e 2018) e Rally Cycling (2019 e 2020);
  • Rabobank Continental (2005 a 2007) e Rabobank/Jumbo-Visma (2008 a 2020);
  • Nº de Vitórias: 11 triunfos, um currículo mais variado, com triunfos nos Estados Unidos, Langkawi, Taiwan, França e Austrália;
  • Nº de Grandes Voltas: em 2010 participou no Giro d’Itália, prova que não terminou;
  • Melhor temporada: no ano de 2015, dominou a Joe Martin Stage Race, vencendo a geral e 2 etapas, erguendo os braços no USA Pro Challange, para além de ter somado mais 9 top-10, incluindo 3 na Volta a Califórnia;
  • Total de kms em corrida: 67 944 kms distribuídos por 463 dias de corrida;
  • Corrida em que mais vezes participou: a Philly Cycling Classic, prova onde participou por 9 vezes.




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