Regressamos a França para falarmos de um ciclista muito combativo, de seu nome Yoann Offredo. Nos últimos anos tornou-se um especialista de fugas, basta relembrar as suas diversas escapadas no Tour de France. Na sua juventude, apontado como um dos bons classicómanos do panorama gaulês, aproveitou bem as suas chances.

  • Anos como profissional: 14 temporadas divididas por duas equipas (FDJ de 2007 a 2016) e Wanty-Groupe Gobert (2017 a 2020);
  • Nº de vitórias: Longe de ser um ciclista ganhador, ergueu os braços por uma única vez na carreira, ao vencer uma etapa do Tour de Picardie em 2009;
  • Nº de Grandes Voltas: Apenas 4 provas de 3 semanas, 3 Tour’s e 1 Vuelta;
  • Melhor temporada: Entre 2009 e 2011 teve a melhor fase da sua carreira, conseguindo resultados como 3º e 10º no GP Plouay, 4º na Omloop Het Nieuwsblad, 7º na Milano-Sanremo e Clássica de Hamburgo e a vitória já referida;
  • Total de kms em corrida: 114 059 kms distribuídos por 688 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: por 10 vezes esteve presente na Omloop Het Nieuwsblad.





Florian Vachon é um exemplo de lealdade a uma equipa. Aos 35 anos sai de cena, depois de ter representada apenas 2 formações ao longo da sua carreira, uma delas por mais de 10 anos. Um típico corredor gaulês, combativo, boa ponta final e que passava as dificuldades, sempre se destacou nas provas internas.

  • Anos como profissional: 13 temporadas divididas por duas equipas (Roubaix Lille Metropole de 2008 e 2009) e Bretagne-Seché/Arkea-Samsic (2010 a 2020);
  • Nº de vitórias: 11 triunfos, todos eles conseguidos em França, sendo 5 delas clássicas da Taça de França. A vitória mais importante foi, curiosamente, numa prova por etapas, o Criterium International;
  • Nº de Grandes Voltas: Apenas 4 provas de 3 semanas, 3 Tour’s e 1 Vuelta;
  • Melhor temporada: Pontualmente destacava-se em algumas provas, mas em 2014 conseguiu uma temporada bastante completa – 2º no Tour de l’Ain, 4º no Tour du Limousin e nos Campeonatos da Flandres, 8º nos Quatro Dias de Dunquerque e na Volta ao Luxemburgo;
  • Total de kms em corrida: 135 406 kms distribuídos por 835 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: durante toda a sua carreira participou no Tour du Limousin.

Durante muitos anos, Ramunas Navardauskas foi a grande referência do ciclismo da Lituânia, tendo como ponto alto triunfos em Grandes Voltas e uma medalha nos Mundiais de Richmond. Um ciclista muito completo (bom sprinter, bom contra-relogista e razoável na média montanha), a sua carreira ficou marcado por problemas cardíacos que o obrigaram a uma paragem e, consequente, operação. Desde o seu regresso o seu nível nunca mais foi o mesmo.

  • Anos como profissional: 13 temporadas entre 6 equipas – Klaipeda (2007), Ulan (2008), Team Piemonte (2009), Garmin-Sharp/Cannondale-Garmin (2010 a 2016), Bahrain Merida (2017 e 2018), NIPPO Delko Marseille (2019 e 2020);
  • Nº de vitórias: 22 triunfos, com destaque para uma etapa no Giro de 2013 e no Tour de France de 2014, conquistando 7 títulos nacionais (4 de estrada e 3 de contrar-relógio);
  • Nº de Grandes Voltas: 8 provas de 3 semanas, todas elas terminadas – 5 Tour’s e 3 Giro’s;
  • Melhor temporada: em 2014 venceu o Circuit Cycliste de Sarthe, foi campeão nacional de contra-relógio, ganhou no Tour de France, foi 3º no GP Quebec e 4º no GP Montreal;
  • Total de kms em corrida: 101 728 kms distribuídos por 687 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: Tirando os Campeonatos Nacionais, participou em 7 edições diferentes do Tirreno-Adriático.




Um ciclista de trabalho que muitas vezes esteve próximo de Rafal Majka. Pawel Poljanski acompanhou sempre o seu líder na Tinkoff e na Bora e agora termina a carreira também com a saída de Majka para a UAE Team Emirates. O polaco referiu que tinha propostas de equipas no World Tour para continuar mas, mesmo assim, decidiu pendurar a bicicleta).

  • Anos como profissional: 7 épocas (na Tinkoff entre 2014 e 2016, na Bora-Hansgrohe entre 2017 e 2020);
  • Nº de vitórias: 0 triunfos como profissional, curiosamente em 2017 fez 2º em 2 etapas da Vuelta em dias consecutivos, no primeiro perdeu para Marczynski e no segundo para Mohoric;
  • Nº de Grandes Voltas: 9 provas de 3 semanas, todas completas dentro do top 100, sempre foi um ciclista de equipa que ocasionalmente teve oportunidades
  • Melhor temporada: Precisamente em 2017, quando fez uma Vuelta fantástica à caça de etapas e esteve por 3 vezes próximo da glória;
  • Total de kms em corrida: 72 513 kms, o que não é muito para um ciclista profissional;
  • Corrida em que mais vezes participou: Fez o Giro di Lombardia e o Tour de Romandie por 5 vezes.

 

Ao falarmos de Sondre Holst Enger, temos que recordar o seu festejo no pódio após ter ganho uma etapa na Volta a Croácia. Um sprinter de alguma qualidade, cedo saiu da Noruega mas, aos 27 anos regressa a casa, terminando, prematuramente, a carreira. Corredor muito irregular, tinha qualidade para muito mais, talvez faltando alguma instabilidade.

  • Anos como profissional: 9 temporadas divididas por 6 equipas – Team Plussbank (2012 e 2013), Sparebanken Sor (2014), IAM Cycling (2015 e 2016), AG2R La Mondiale (2017), Israel Cycling Academy (2018 e 2019) e Riwal (2020);
  • Nº de vitórias: 4 triunfos, o principal foi aquele destacado anteriormente, na Volta a Croácia;
  • Nº de Grandes Voltas: Participou no Tour de France de 2016, conseguindo um pódio;
  • Melhor temporada: O norueguês explodiu no ano de 2016, altura em que se esperava que conseguisse saltar para outros voos – 18 top10 incluindo uma vitória na Volta a Croácia, 2º no Tour de Picardie, 3º na Volta a Noruega e 8º na Clássica de Hamburgo;
  • Total de kms em corrida: 47 834 kms distribuídos por 308 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: Por 6 ocasiões esteve presente na Volta a Noruega.




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