A Suíça é um país com tradição no ciclismo e falar desta modalidade no país helvético é mencionar Steve Morabito. Um nome incontornável do ciclismo daquele país que nos seus tempos áureos era um excelente trepador, sendo sempre um gregário de luxo e imprescindível para os seus líderes. Trabalhou para nomes como Alberto Contador, Levi Leipheimer, Cadel Evans e, mais recentemente, para Thibaut Pinot.

  • Anos como profissional: 14 temporadas, divididas por 4 equipas: Phonak (2006), Astana (2007-2009), BMC Racing Team (2010-2014) e Groupama-FDJ (2015-2019);
  • Nº de vitórias: 4 triunfos, incluindo um no World Tour e um título nacional de estrada;
  • Melhor vitória: Etapa 5 da Volta a Suíça, onde chegou isolado batendo nomes como Angel Vicioso, Paolo Bettini e Frank Schleck;
  • Nº de Grandes Voltas: 16 provas de 3 semanas no total, sempre com um apoio fundamental aos seus líderes – 7 Giro’s, 5 Tour’s e 4 Vuelta’s;
  • Melhor temporada: 2010, o seu primeiro ano na BMC, onde teve algumas oportunidades e foi 4º na Volta a Suíça, 7º no Circuit Cycliste Sarthe, 12º na Volta a Califórnia e 13º no Tour de l’Ain;
  • Total de kms em corrida: 134 954 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Giro di Lombardia e Tour de Romandie, ambas por 9 ocasiões.





Se Morabito era já um veterano no ciclismo, Lukas Spengler deixa a modalidade com apenas 25 anos. O suíço não é dos corredores mais conhecidos mas destacou-se entre os sub-23 enquanto um bom ciclista de clássicas.

  • Anos como profissional: 3 temporadas sempre na mesma equipa, a Wallonie-Bruxelles (2017-2019), tendo corrido entre 2015-2017 na equipa de desenvolvimento da BMC;
  • Nº de vitórias: 0 triunfos entre os elites no entanto, enquanto sub-23, venceu o Paris-Roubaix no ano de 2015;
  • Melhor vitória: a referida vitória no Paris-Roubaix sub-23 em 2015, frente a Jenthe Biermans e Hugo Hoffstetter, corredores que estão no World Tour;
  • Nº de Grandes Voltas: 0 provas de 3 semanas;
  • Melhor temporada: 2017, ano em que conseguiu alguns resultados entre os elites – 5º na Schaal Sels e na Volta a Berna;
  • Total de kms em corrida: 37 191 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Volta a Berna, por 4 vezes.

Uma reforma ainda mais prematura é a de Patrick Muller, um promissor corredor de clássicas. Este helvético tem apenas 23 anos e irá retirar-se devido a um problema na artéria ilíaca, que mesmo com várias operações não foi totalmente corrigido, causando-lhe bastantes dores de pernas. Irá focar-se nos estudos em Economia.

  • Anos como profissional: 2 temporadas na Vital Concept (2018 e 2019), depois de três épocas na equipa de desenvolvimento da BMC (2015-2017);
  • Nº de vitórias: 1 triunfo, conseguido esta temporada;
  • Melhor vitória: Volta a Limburgo, um triunfo milimétrico à frente de Justin Jules e Ben Hermans;
  • Nº de Grandes Voltas: 0 provas de 3 semanas;
  • Melhor temporada: 2019, o seu ano de despedida – vitória na Volta a Limburgo, 4º no Circuit Cycliste Sarthe (venceu a juventude) e 6º na Classic de l’Ardeche;
  • Total de kms em corrida: 33 706 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Prova de estrada dos campeonatos do Mundo sub-23 por 4 ocasiões, tendo sido 8º no ano passado em Innsbruck.




Não há dois sem três e mais um jovem suíço e deixar o ciclismo é Dylan Page. Com 26 anos, o sprinter helvético nunca conseguiu atingir o nível que prometia o que fez com que não permanecesse muito tempo na mesma equipa, não ganhando estabilidade na sua carreira.

  • Anos como profissional: 5 temporadas em 4 equipas diferentes – Roth-Skoda (2015-2016), Caja Rural (2017), Team Sapura Cycling (2018) e IAM Excelsior (2019);
  • Nº de vitórias: 1 triunfo, conseguido no circuito asiático, que podiam ter sido muitos mais se muitos dos pódios conseguidos nestas provas se tivessem transformado em vitórias;
  • Melhor vitória: Etapa 1 da Volta a Indonésia 2018;
  • Nº de Grandes Voltas: 0 provas de 3 semanas;
  • Melhor temporada: entre 2016 e 2018 foi um sprinter muito regular mas pelos lugares de destaque elegemos 2018, ano em que conseguiu a única vitória da carreira e somou 12 top-5 e foi 5º nas gerais do Tour of Siak e na Volta ao Mediterrâneo;
  • Total de kms em corrida: 39 673 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Tour du Doubs, por 4 vezes.

 

Indo para um dos cantos da Europa, há que falar do abandono de mais um jovem, desta vez Ildar Arslanov, russo de 25 anos, que se destacou, na sua curta estadia pela modalidade enquanto trepador, conseguindo alguns bons resultados em algumas provas do circuito europeu, depois de se ter destacado no escalão sub-23.

  • Anos como profissional: 6 temporadas, divididas por 2 equipas: Itera-Katusha (2014) e Gazprom-Rusvelo (2015-2019);
  • Nº de vitórias: 0 triunfos nos elites, tendo conseguido uma única vitória enquanto sub-23;
  • Melhor vitória: contra-relógio do Giro Ciclistico della Valle d’Aosta Mont Blanc 2014 onde superou corredores como Odd Christian Eiking, Giulio Ciccone e Felix Grosschartner;
  • Nº de Grandes Voltas: 0 provas de 3 semanas;
  • Melhor temporada: 2018 – 3º na Adriatica Ionica Race, 8º na Volta a Eslovénia, 11º na Volta a Áustria e na Volta a Eslováquia;
  • Total de kms em corrida: 34 923 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Settimana Internazionale Coppi e Bartalli, no qual participou por 4 vezes, de forma consecutiva, entre 2014 e 2018.




By admin