A Dinamarca não tem muitos puros trepadores, mas Jesper Hansen foi dos primeiros desta geração a aparecer no World Tour. Ciclista com alguma qualidade, ainda fez alguns top 10 no World Tour, mas não fica na retina por ser um gregário de luxo e talvez por isso tenha passado por algumas equipas

  • Anos como profissional: 12 temporadas ao todo, passando pela Energi Fyn (2009-2011), Glud – LRO (2012), Cult Energy (2013), Tinkoff (2014-2016), Astana (2017-2018) e Cofidis (2019-2020);
  • Nº de vitórias: Enquanto profissional apenas 2, a 3ª etapa e a geral da Volta a Noruega em 2015, corrida em que derrotou Edvald Boasson Hagen;
  • Nº de Grandes Voltas: Um total de 6, sendo que das 4 que completou fê-lo sempre dentro do top 60, nunca foi um ciclista de fugas;
  • Melhor temporada: Obviamente a época em que alcançou os maiores triunfos (2015), onde também foi 6º no Tour de Langkawi;
  • Total de kms em corrida: 79 932 kms, rara foi a época em que superou os 10 000 kms, apenas aconteceu em 2015 e 2017;
  • Corrida em que mais vezes participou: Curiosamente foi a Volta a Catalunha, onde inclusivamente chegou a ser 9º na classificação geral.




A MTN-Qhubeka subiu ao escalão Profissional Continental em 2013 e com a formação sul-africana seguiu Jay Thomson, que lá ficou até acabar a carreira. Um protagonista das fases iniciais das etapas que nem sempre foi muito visto, sempre trabalhou em prol dos seus colegas

  • Anos como profissional: 14 temporadas como profissional, com passagens pela Konica Minolta (2007), MTN Energade (2008-2009), Fly V Australia (2010), Bissell (2011), United Healthcare (2012) e MTN Qhubeka ou Dimension Data (2013-2020).
  • Nº de vitórias: 10 triunfos na carreira, 5 como profissional, sendo que a última vitória remonta a 2013 no Tour of Rwanda;
  • Nº de Grandes Voltas: 1 Giro, 1 Tour e 2 Vuelta’s, completou todas elas sempre nos últimos lugares da classificação geral;
  • Melhor temporada: 2012, quando ganhou a 1ª etapa da Volta a Portugal com chegada a Oliveira do Hospital, numa impressionante fuga, envergando por isso a camisola amarela;
  • Total de kms em corrida: 108 453 kms, sendo que entre 2014 e 2018 fez sempre mais de 10 000 kms por época;
  • Corrida em que mais vezes participou: A Scheldeprijs, por 7 vezes. Sendo um gregário no terreno plano é normal, pois é uma clássica de sprinters.

Jonathan Dibben foi um graduado da Team Wiggins, excelentes resultados nas clássicas como júnior e em contra-relógios como sub-23, mas nunca vingou realmente ao mais alto nível, deixando o ciclismo profissional aos 26 anos. Na pista conseguiu diversos títulos e medalhas em Europeus, tendo ganho o título mundial na Corrida por Pontos em 2016. A sua última prova foi a única Grande Volta da carreira.

  • Anos como profissional: Apenas 6 temporadas, representou a Team Wiggins (2015-2016), a Team Sky (2017-2018), a Madion Genesis (2019) e a Lotto-Soudal (2020);
  • Nº de vitórias: Como profissional apenas 1, e logo no World Tour. No contra-relógio da Volta a Califórnia em 2017 surpreendeu tudo e todos, batendo Bookwalter e Talansky;
  • Nº de Grandes Voltas: Na Team Sky nunca foi escolhido para Grandes Voltas, e a única prova de 3 semanas que fez foi a última da sua carreira, o Giro 2020;
  • Melhor temporada: Precisamente 2017, pela excelente vitória que conquistou;
  • Total de kms em corrida: Apenas 37 498 kms, uma carreira como ciclista profissional, que termina aos 26 anos;
  • Corrida em que mais vezes participou: O Tour of Britain, onde regista um total de 4 participações.




Pim Ligthart foi sempre um corredor muito interessante, começou como sprinter e foi fazendo a transição para puncheur, sempre mantendo alguma explosão. Esteve durante 10 anos entre o World Tour e o escalão Profissional Continental e raramente teve uma má época.

  • Anos como profissional: 12 temporadas como profissional, passou pela Krolstone (2007-2008), Vacansoleil (2011-2013), Lotto-Soudal (2014-2016), Roompot (2017-2018) e Total Direct Energie (2019-2020);
  • Nº de vitórias: 6 triunfos ao mais alto nível, o mais emblemático foi os Nacionais em 2011, a prova mais cotada foi a Ronde van Drenthe no ano passado;
  • Nº de Grandes Voltas: 6 Grandes Voltas, mas nunca fez o Tour, terminou sempre fora do top 100 e em 3 delas fez top 10 em etapas;
  • Melhor temporada: Ciclista muito consistente, não é fácil escolher, mas em 2011 abriu logo com um 3º posto na Clasica Almeria, ganhou a Hel van het Mergelland, foi campeão nacional, fez 5º na Volta a Bélgica e 2 top 5 em etapa na Volta ao País Basco. Ainda foi 21º nos Mundiais, o melhor holandês;
  • Total de kms em corrida: Muito correu Ligthart, um total de 125 648 kms, sendo que em 7 anos seguidos fez mais de 10 000 kms;
  • Corrida em que mais vezes participou: Fora os Nacionais, fez a Amstel Gold Race e a Brabantse Plij por 8 vezes, 2 vezes que lhe assentam bastante bem.

 

Outro ciclista holandês com uma longa carreira é Jesper Asselman, um corredor que nunca chegou ao World Tour, mas que teve uma longa passagem pela Roompot no escalão Profissional Continental. Completo e consistente, deixa o ciclismo aos 30 anos.

  • Anos como profissional: 12 temporadas em equipas profissionais, na Van Vliet (2009-2010), Rabobank (2011), Team Stolting (2012), Metec (2013, 2014 e 2020) e Roompot (2015-2019);
  • Nº de vitórias: 2 triunfos na carreira, a Ronde van Drenthe (isolado) em 2016 e a 1ª etapa do Tour of Yorkshire em 2019;
  • Nº de Grandes Voltas: 0, a Roompot nunca participou em Grandes Voltas, caso contrário provavelmente Asselman seria um dos escolhidos;
  • Melhor temporada: 2017 pela consistência em semi-clássicas com muito nível, foi 6º na Le Samyn e na Dwars door Vlaanderen, 2º na KOGA Slag om Norg;
  • Total de kms em corrida: 65 648 kms, o que é pouco para quem teve 12 anos como profissional, só em 2017 fez mais de 10 000 kms;
  • Corrida em que mais vezes participou: A Veenendaal Classic, por 7 ocasiões, tendo feito top 10 numa delas.








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