Um dos grandes nomes do ciclismo nacional de sempre será Sérgio Paulinho. Medalhado de prata nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, o ciclista português foi um dos pilares da sua geração. Gregário de luxo na montanha, muito fiável quando tinha que trabalhar, Paulinho deixou tudo na estrada para nomes importantes como Alberto Contador e Lance Armstrong. Regressou a Portugal para terminar a sua longa carreira, depois de 12 anos no World Tour.

  • Anos como profissional: 20 temporadas como profissional, com passagens pela ASC-Vila do Conde (2002 e 2003), LA Pecol (2004), Liberty Seguros-Wurth Seguros (2005 e 2006), Discovery Channel (2007), Astana (2008 e 2009), RadioShack (2010 e 2011), Saxo Bank-Tinkoff (2012 a 2016), Efapel (2017 a 2020) e LA Alumínios (2021);
  • Nº de vitórias: Apenas 6 triunfos, no entanto conseguiu ser duas vezes campeão nacional de contra-relógio e vencer no Tour, na Vuelta e na Volta a Portugal;
  • Nº de Grandes Voltas: Um total de 16, com 8 Vuelta’s e 7 Tour’s a destacarem-se;
  • Melhor temporada: 2004 foi o ano que lhe abriu as portas para o World Tour, foi campeão nacional de contra-relógio, 2º na prova de estrada dos Jogos Olímpicos, 5º no GP Extremadura, 6º na Volta a Portugal, onde venceu duas etapas e 7º no Troféu Joaquim Agostinho;
  • Total de kms em corrida: 148 328 kms, divididos por 984 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: Alinhou por 14 vezes na Volta ao Algarve.




Não é português, mas com a quantidade de temporadas que fez em Portugal, o nosso país já é uma segunda casa para Gustavo César Veloso. Aos 41 anos, o galego decidiu pendurar a bicicleta, no entanto esteve sempre na ribalta até se retirar. Corredor muito completo, fazia quase tudo bem, basta ver os seus resultados em solo nacional. Continua ligado ao ciclismo, agora como diretor desportivo.

  • Anos como profissional: 20 temporadas como profissional, passando pelo Boavista (2001 a 2003), Relax (2004), Kaiku (2005 e 2006), Xacobeo-Galicia (2007 a 2010), Andalucia (2012), W52-FC Porto (2013 a 2020) e Atum General/Tavira (2021);
  • Nº de vitórias: 28 triunfos, quase todos eles conseguidos já a correr por equipas nacionais no entanto há que destacar, para além das 12 vitórias em etapas na Volta a Portugal e 2 triunfos finais, as vitórias conseguidas na geral da Volta a Catalunha e uma etapa na Vuelta a Espanha;
  • Nº de Grandes Voltas: Durante a passagem pelas equipas espanholas, realizou 5 Vuelta’s e 1 Giro;
  • Melhor temporada: Em 2008, ao serviço da Xacobeo Galicia, venceu a Volta a Catalunha (derrotando Rigoberto Uran), foi 3º no Tour de Langkawi, 4º na Volta a Turquia e 10º na Volta a Santarém;
  • Total de kms em corrida: 121 741 kms, divididos por 821 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: Por 11 vezes fez a Volta a Portugal e o Troféu Joaquim Agostinho.

 

Aos 24 anos, e por opção própria, Marvin Scheulen decidiu pendurar a bicicleta. O gigante ciclista português sempre se caraterizou por ser um corredor muito combativo e, este ano, esteve presente em várias fugas da Volta a Portugal.

  • Anos como profissional: 3 temporadas como profissional, todas elas na LA Alumínios (2019 a 2021), depois de 3 anos de formação na Sicasal (2016 a 2018);
  • Nº de vitórias: Não ergueu os braços enquanto ciclista profissional;
  • Nº de Grandes Voltas: Não realizou nenhuma Grande Volta;
  • Melhor temporada: Tem que ser 2021, mostrou-se muito combativo, conseguiu um top-10 em etapa na Volta a Portugal e envergar a camisola da montanha;
  • Total de kms em corrida: 16 098 kms, divididos por 115 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: Por 6 vezes fez o Troféu Joaquim Agostinho.





Também muito jovem, com 24 anos, Marcelo Salvador é outro jovem a colocar um ponto final na sua carreira. Após uma decisão “difícil, mas pensada”, o ciclista luso dará um novo destino à sua vida. Salvador foiuma presença regular nas seleções nacionais, chegou a estar presente no Tour de l’Avenir e em Europeus.

  • Anos como profissional: 2 temporadas como profissional, passando pelo Atum General/Tavira (2020) e LA Alumínios (2021), depois de ter terminado a sua formação na Sicasal;
  • Nº de vitórias: Entre os elites não conseguiu vencer;
  • Nº de Grandes Voltas: Como não correu por equipas estrangeiras, não teve a possibilidade de realizar Grandes Voltas;
  • Melhor temporada: Ciclista e muito trabalho, este ano de 2021 foi 17º no Circuito da Malveira e 22º no Troféu Joaquim Agostinho;
  • Total de kms em corrida: 10 650 kms, divididos por 78 dias de competição;
  • Corrida em que mais vezes participou: Clássica da Arrábida e Troféu Joaquim Agostinho, ambas com 4 participações.



Foto: Global Imagens

By admin