Ivan Santaromita irá pendurar a bicicleta aos 35 anos, um bom trepador italiano que passou por algumas das melhores equipas do Mundo. Gregário importante de corredores como Cadel Evans, Vincenzo Nibali ou Ivan Basso, chegou a ser companheiro de Edgar Pinto no ano de 2016. Nos seus melhores tempos, um excelente ciclista.

  • Anos como profissional: 14 temporadas, divididas por 6 equipas: Quick Step (2006-2007), Liquigas (2008-2010), BMC Racing Team (2011-2013), Orica-GreenEDGE (2014-2015), Sky Dive Dubai (2016) e Nippo – Vini Fantini (2017-2019);
  • Nº de vitórias: 3 triunfos, todos eles conseguidos em solo italiano;
  • Melhor vitória: Título nacional de estrada em 2013, onde superou Michele Scarponi e Davide Rebellin;
  • Nº de Grandes Voltas: 10 provas de 3 semanas no total – 5 Vuelta’s, 4 Giro’s e 1 Tour, conseguindo top-5 em etapas em 3 delas;
  • Melhor temporada: Tem que ser 2013, devido à enorme regularidade apresentada – vitória em etapa no Giro del Trentino, campeão nacional italiano, 5º GP Costa degli Etruschi, 9º no Giro di Lombardia e 14º na Volta a Polónia;
  • Total de kms em corrida: 138 437 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Giro di Lombardia, onde participou por 9 ocasiões.




Durante muitos anos, Aleksejs Saramotins foi, de longe, o melhor ciclista da Letónia. Prova disso são os anos que passou entre as melhores equipas do pelotão e os títulos nacionais conseguidos. Um bom rolador e ciclista de trabalho nas clássicas dava sempre tudo em prol dos seus líderes.  Acaba a carreira aos 37 anos.

  • Anos como profissional: 15 temporadas, divididas por 7 equipas: Rietumu Bank (2005-2008), Team Designa Kokken (2009), Team HTC-Columbia (2010), Cofidis (2011-2012), IAM Cycling (2013-2016), Bora-Hansgrohe (2017-2018) e Interpro Cycling (2019);
  • Nº de vitórias: 22 triunfos, 13 deles no nível profissional, incluindo um total de 7 títulos de campeão nacional de estrada e 1 de contra-relógio;
  • Melhor vitória: Etapa 5 da Vuelta a Burgos de 2014, um contra-relógio individual onde bateu nomes como Nairo Quintana, Chad Haga e Ilnur Zakarin;
  • Nº de Grandes Voltas: Apesar das diversas temporadas em equipas PCT e WT apenas fez 3 provas de três semanas – 2 Vuelta’s e 1 Giro;
  • Melhor temporada: 2009, temporada em que conseguiu atingir uma regularidade impressionante – venceu por 5 vezes, incluindo Munsterland Giro e Druivenkoers Overijse, conseguindo mais 12 top-10;
  • Total de kms em corrida: 94 633 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Tirando os Campeonatos Nacionais, esteve por 10 vezes na prova de estrada dos Campeonatos do Mundo.

Ainda mais velho, com 38 anos, temos Yohann Gene. O primeiro ciclista com descendência da África Subsariana a participar no Tour de France é um exemplo já que fez toda a sua carreira numa só equipa, sendo um corredor da confiança de Jean-Rene Bernardeau. Um sprinter no início da carreira virou um gregário de luxo na parte final da mesma.

  • Anos como profissional: 15 temporadas sempre na mesma estrutura, a Bouygyes Telecom/Team Europcar, atual estrutura da Total Direct Energie (2005-2019);
  • Nº de vitórias: 13 triunfos, 9 deles conseguidos no seu continente de origem, África;
  • Melhor vitória: Etapa 3 da Boucles de la Mayenne 2014 onde bateu, ao sprint, os belgas Tom van Asbroeck e Roy Jans;
  • Nº de Grandes Voltas: 11 provas de 3 semanas no total – 7 Tour’s, 3 Giro’s e 1 Vuelta, conseguindo dois top10 no Tour 2013;
  • Melhor temporada: 2013 – ano em que ganhou uma etapa e a geral da Tropicale Amissa Bongo e uma etapa na Route du Sud;
  • Total de kms em corrida: 158 324 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Paris-Roubaix, onde participou por 14 vezes, 10 delas de forma consecutiva entre 2010 e 2019.





Outro veterano francês de 38 anos a deixar a modalidade é Hubert Dupont, um trepador de confiança para os líderes das equipas por onde passou, com destaque Jean-Christophe Peraud e Romain Bardet. Sempre um corredor muito regular, nunca comprometia, ia tendo as suas oportunidades e sempre que podia aproveitava-as.

  • Anos como profissional: 15 temporadas, divididas por 2 equipas: R.a.g.t Semence (2005) e AG2R La Mondiael (2006-2019);
  • Nº de vitórias: uma longa carreira sem qualquer triunfo entre os elites;
  • Melhor vitória: sem uma única vitória destacamos a vez em que o esteve mais perto de conseguir, ao ser 2º lugar na geral da Route du Sud de 2012;
  • Nº de Grandes Voltas: 23 provas de três semanas, um verdadeiro ciclista de Grandes Voltas – 12 Giro’s, 6 Vuelta’s e 5 Tour’s, tendo feito 11º no Giro 2016;
  • Melhor temporada: É difícil escolher entre 2011 e 2012; se em 2011 foi muito regular nas Grandes Voltas, 11º no Giro e 21º no Tour, no ano seguinte foi 2º na Route du Sud, 7º no Giro del Trentino, 9º no Criterium International e 16º no Giro;
  • Total de kms em corrida: 181 630 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Etoile de Besseges, onde participou por 14 vezes de forma consecutiva entre 2005 e 2018.

 

Amael Moinard é um corredor em tudo semelhante a Dupont, um trepador competente que passou a sua carreira a trabalhar para grandes líderes, tendo participado em muitas vitórias destes, principalmente no Tour de France 2011 ganho pelo seu companheiro e líder Cadel Evans. Aos 37 anos chega a hora de dizer adeus.

  • Anos como profissional: 15 temporadas, divididas por 3 equipas: Cofidis (2005-2010), BMC Racing Team (2011-2017) e Arkea-Samsic (2018-2019);
  • Nº de vitórias: 3 triunfos, todos eles em território gaulês;
  • Melhor vitória: Etapa 7 do Paris-Nice 2010, a tradicional etapa em torno de Nice, onde superou o seu conterrâneo Thomas Voeckler;
  • Nº de Grandes Voltas: 17 provas de três semanas, tendo terminado todas – 11 Tour’s, 3 Vuelta’s e 3 Giro’s;
  • Melhor temporada: 2015, quando teve alguma liberdade para conseguir resultados pessoais – 7º na Volta a Limburgo, 15º no Giro, onde somou 3 top10 em etapa, e mais 2 top10 em etapa na Vuelta;
  • Total de kms em corrida: 177 302 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Paris-Nice, competição onde esteve, ininterruptamente, entre 2007 e 2019 por 13 ocasiões.




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