Um dos corredores mais respeitados do pelotão, Daniele Bennati vai deixar o ciclismo. Aos 39 anos, e após uma temporada onde pouco correu, o italiano decide dizer adeus. El que começou como lançador de Mario Cipollini, evoluiu para um grande sprinter, terminando como gregário de luxo de Alberto Contador e Vincenzo Nibali. Uma longa carreira para o veterano ciclista.

  • Anos como profissional: 19 temporadas divididas por 9 equipas: Mapei-QuickStep (2001), Acqua&Sapone (2002), Dominica Vacanze (2003), Phonak (2004), Lampre (2005-2007), Liquigas (2008-2010), LeopardTrek (2011-2012), Tinkoff-Saxo (2013-2016) e Movistar (2017-2019);
  • Nº de vitórias: 52 triunfos, 48 conseguidas até ao ano de 2012, antes de mudar o seu “chip”, focando-se noutras tarefas;
  • Melhor vitória: Etapa 21 do Tour de France 2007 – para qualquer sprinter vencer nos Campos Elísios é algo memorável e o italiano conseguiu-o, batendo Thor Hushovd e Erik Zabel;
  • Nº de Grandes Voltas: 25 provas de 3 semanas – 11 Vuelta’s, 8 Tour’s e 6 Giro’s. Conseguiu vencer em todas as Grandes Voltas, num total de 11 vitórias, ganhando a classificação por pontos no Giro e na Vuelta;
  • Melhor temporada: Tem que ser 2007 – levantou os braços por 10 vezes, incluindo 3 etapas na Vuelta onde venceu a classificação por pontos e 2 etapas no Tour. Somou mais 15 top-3;
  • Total de kms em corrida: 169 215 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Milano-SanRemo, onde participou por 14 vezes.





Wouter Wippert é outro sprinter que vai abandonar a modalidade. Com apenas 29 anos, o ciclista era uma das promessas do ciclismo na Holanda mas nunca conseguiu atingir o nível que era esperado. Nunca conseguiu assentar numa equipa e isso pode ter sido um fator preponderante para o rumo da sua carreira.

  • Anos como profissional: 7 temporadas divididas por 5 equipas: Team EM (2013), Drapac Profissional Cycling (2014-2015), Cannondale Pro Cycling (2016-2017), Roompot (2018), EvoPro Racing (2019);
  • Nº de vitórias: 15 triunfos, tendo conseguido triunfar no World Tour por uma vez;
  • Melhor vitória: O triunfo no World Tour, na 6ª etapa do Tour Down Under 2015, ao serviço da seleção da Austrália;
  • Nº de Grandes Voltas: Não fez qualquer prova de 3 semanas;
  • Melhor temporada: 2017, o seu 2º e último ano no World Tour – venceu duas etapas no Tour of Alberta, foi 2º na Veenendaal-Veenendaal Classic e nos Campeonatos Nacionais, 5º na Prudential RideLondon e somou mais 5 top-10 em provas WT;
  • Total de kms em corrida: 53 242 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Veenendaal-Veenendaal Classic, prova que fez por 6 ocasiões.

Outro holandês que pendura a bicicleta é Michel Kreder. Aos 32 anos, o mais novo dos irmãos Kreder teve uma última experiência na China depois do fim da Aqua Blue não teve ajudado no rumo da sua carreira pois, até aí, tinha conseguido excelentes resultados em provas com alguma dificuldade, já que era um puncheur com alguma qualidade e muita regularidade.

  • Anos como profissional: 14 temporadas divididas por 5 equipas: Unibert-DAVO (2006-2007), Rabobank Continental (2008-2009), Garmin-Cervelo (2010-2013), Wanty-Groupe Gobert (2014), Roompot-Oranje Peloton (2015-2016), Aqua Blue Sport (2017-2018) e Ningxia Sports Lottery (2019);
  • Nº de vitórias: 6 triunfos, com a particularidade de todos terem sido conseguidos em solo francês;
  • Melhor vitória: Etapa 4 nos Quatro Dias de Dunquerque, única vitória de categoria .HC;
  • Nº de Grandes Voltas: por 4 vezes fez a Vuelta;
  • Melhor temporada: Em 2017 realizou uma segunda metade de temporada fabulosa, com uma regularidade tremenda – 5º no Tour de Wallonie, 3º na Arctic Race of Norway, isto depois de ter sido 9º no GP Frankfurt e 14º na RideLondon;
  • Total de kms em corrida: 112 311 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Tirando os Campeonatos Nacionais, participou por 8 vezes na De Brabantse Pijl.





Com características semelhantes e também nascido na Holanda temos Huub Duijn. Mais veterano, com 35 anos, Duijn era um puncheur também ele muito regular, não dando muito nas vistas mas estando, muitas vezes, na discussão dos primeiros lugares das provas. Como curiosidade, Kreder e Duijn chegaram a ser colegas de equipa por mais que 1 vez.

  • Anos como profissional: 16 temporadas divididas por 9 equipas: Cyclingteam Bert Story (2003), Team Moser (2005), Rabobank Continental (2006), Garmin-Slipstream (2007-2009), Team NetApp (2010), Donckers Koffie (2011), Cycling Team de Rijke-Shanks (2012-2014), Roompot-Oranke Peloton (2015-2016 e 2019), Verandas Willems (2017-2018);
  • Nº de vitórias: enquanto profissional, conseguiu apenas 1 triunfo;
  • Melhor vitória: Rad am Ring 2017, onde bateu o fenómeno Wout van Aert. Enquanto sub-23 venceu o Paris-Tours em 2006;
  • Nº de Grandes Voltas: Não fez qualquer prova de 3 semanas;
  • Melhor temporada: 2018,o que demonstra que quanto mais velho melhor – 2º na Primus Classic, 6º no GP Wallonie, 7º na Volta ao Luxemburgo, 8º na Brabantse Pijl e GP Ztad Sottegem;
  • Total de kms em corrida: 118 130 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Tirando os Campeonatos Nacionais, participou por 10 vezes, de forma consecutiva, entre 2010 e 2019, na Druivenkoers-Overijse.

 

Terminamos com o 4º holandês, de seu nome Sjoerd van Ginneken, ele que foi companheiro de todos os holandeses já referidos, já que fez, quase toda a sua carreira, na mesma equipa. Um corredor com uma boa ponta final, que passava bem a média montanha, e, devido a isso, conseguia bons resultados. Termina a carreira aos 27 anos.

  • Anos como profissional: 6 temporadas divididas por 2 equipas: Metec – THC Continental (2014) e Roompot-Oranje Peloton (2015-2019);
  • Nº de vitórias: não conseguiu erguer os braços na sua curta carreira;
  • Melhor vitória: o mais perto que esteve de vencer foi em 2016, ao ser 3º numa etapa da Volta a Áustria;
  • Nº de Grandes Voltas: Não fez qualquer prova de 3 semanas;
  • Melhor temporada: 2018, ano em que conseguiu mais resultados entre os primeiros – 6º na Antwerp Port Epic, 7º na Druivenkoers-Overijse, 13º na Omloop Mandel Meulebeke;
  • Total de kms em corrida: 51 470 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Tirando os Campeonatos Nacionais, participou por 10 vezes, de forma consecutiva, entre 2010 e 2019, na Druivenkoers-Overijse.




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