Steve Cummings vai deixar saudades. Um dos ciclistas mais respeitados do pelotão mas também um dos mais temíveis pois quando se metia em fuga já se sabia que ia dar tudo até ao último metro. As vitórias no Tour foram impressionantes, sem nunca esquecer a grande vitória conseguida no Alto do Malhão! Um cliente habitual da parte de trás do pelotão durante grande parte das provas.

  • Anos como profissional: 15 temporadas divididas por 6 equipas – Landbouwkrediet-Colnago (2005-2006), Discovery Channel (2007), Barloworld (2008-2009), Sky (2010-2011), BMC Racing Team (2012-2014) e Team Dimension Data (2015-2019);
  • Nº de vitórias: 17 triunfos, 7 conseguidos no World Tour, aos quais se somam dois títulos nacionais;
  • Melhor vitória: Etapa 14 do Tour de France 2015 – uma vitória épica na chegada a Mende, ultrapassando Thibaut Pinot e Romain Bardet já dentro do quilómetro final, conseguiu um triunfo no Dia de Mandela;
  • Nº de Grandes Voltas: 13 provas de 3 semanas – 6 Tour’s, 4 Giro’s e 3 Vuelta’s. Terminou todas as provas que fez e conseguiu somar 3 triunfos em etapas, 2 no Tour e 1 na Vuelta;
  • Melhor temporada: 2016 foi o seu ano de sonho – no World Tour conseguiu vitórias impressionantes no Tour de France, Tirreno-Adriático e Volta ao País Basco e, no final do ano, venceu o Tour of Britain, a volta ao seu país;
  • Total de kms em corrida: 139 318 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Por 9 vezes participou nos Campeonatos do Mundo e na Liege-Bastogne-Liege.




Também o seu colega de equipa nas últimas temporadas, Jaco Venter vai deixar o ciclismo de estrada. Sim, o de estrada porque, aos 32 anos, irá focar-se no Mountain Bike. Acompanhou a Dimension Data desde o escalão Continental até ao World Tour, sendo um ícone da equipa sul-africana. Um bom ciclista de trabalho.

  • Anos como profissional: 13 temporadas divididas por 5 equipas – Team Neotel (2008), Trek-Marco Polo Cycling (2009), MTN Qhubeka/Team Dimension Data (2010 e 2012-2019), Veranda’s Willems (2011) e Differdange (2012);
  • Nº de vitórias: 3 triunfos, todos em solo sul-africano;
  • Melhor vitória: Prova de estrada dos Campeonatos Nacionais da África do Sul em 2016;
  • Nº de Grandes Voltas: 7 provas de 3 semanas – 4 Vuelta’s, 2 Giro’s e 1 Tour. Terminou todas as provas que fez;
  • Melhor temporada: 2016, muito devido ao título nacional alcançado;
  • Total de kms em corrida: 109 379 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Tour de Langkawi, por 5 vezes.

Gediminas Bagdonas foi durante muitos anos o ciclista mais conhecido da Lituânia. Várias vezes campeão nacional, mostrava a bandeira do seu país e corria no World Tour, fazendo as provas mais importantes do Mundo onde se destacou como um bom ciclista de equipa, um gregário de confiança, fazendo jus às suas capacidades de rolador. Aos 32 anos, a sua carreira chega ao fim.

  • Anos como profissional: 12 temporadas divididas por 5 equipas – Klaipeda-Splendid Cycling Team (2007), Ulan (2008), Team Piemonte (2009), An Post-Sean Kelly (2010-2011) e AG2R La Mondiale (2012-2019);
  • Nº de vitórias: 7 triunfos conseguidos em provas .1 ou superior, se juntarmos as restantes conseguiu um total de 25;
  • Melhor vitória: Etapa 7 do Tour of Britain 2011, quando foi o mais forte de uma fuga que evitou uma chegada ao sprint;
  • Nº de Grandes Voltas: Apesar dos muitos anos no World Tour apenas fez 2 Vuelta’s;
  • Melhor temporada: 2012 foi de longe o seu melhor ano – no total, 9 triunfos, entre os quais o primeiro título de campeão nacional de estrada e o Baltic Chain Tour;
  • Total de kms em corrida: 94 177 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Kuurne-Brussels-Kuurne e Dwars door Vlaanderen, provas onde participou por 8 ocasiões.




Com apenas 27 anos, o norueguês Andreas Vangstad vai pendurar a bicicleta. Corredor muito competente, defendia-se não só na montanha mas também no contra-relógio, foi sempre um dos destaques no calendário norueguês. Ganhou no Troféu Joaquim Agostinho à frente de Gustavo Veloso e vestiu de amarelo.

  • Anos como profissional: 6 temporadas divididas por 2 equipas – Team Sparebanken Sor (2014-2017) e Team Joker (2018-2019);
  • Nº de vitórias: 4 triunfos, 3 na Escandinávia e 1 em Portugal;
  • Melhor vitória: Etapa 5 da Volta a Noruega, onde superou nomes conceituados como Alexander Kristoff e Bauke Mollema;
  • Nº de Grandes Voltas: não realizou qualquer prova de 3 semanas;
  • Melhor temporada: 2015 – um final de época fantástico onde venceu na Volta a Noruega, terminando em 5º, ganhando, também, a Fyen Rund. Foi, ainda, vice-campeão nacional de contra-relógio;
  • Total de kms em corrida: 30 953 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Tirando os Campeonatos Nacionais, participou por 6 vezes no GP Sundvolden.

 

Outro norueguês a deixar o ciclismo e ainda mais novo, com apenas 26 anos, é Kristoffer Skjerping. Um bom sprinter enquanto sub-23, coroado com a medalha de bronze nos Mundiais de Ponferrada 2014 valeram-lhe a chegada ao World Tour onde nunca conseguiu vingar. Não viu o seu contrato ser renovado para 2020 e não conseguiu encontrar nova formação para correr, sendo obrigado a retirar-se.

  • Anos como profissional: 8 temporadas divididas por 3 equipas – Team Joker (2012-2014 e 2017-2018), Cannondale-Garmin (2015-2016) e Uno-X (2019);
  • Nº de vitórias: 3 triunfos, dois deles conseguidos este ano;
  • Melhor vitória: Etapa inaugural do Tour de l’Avenir 2014, onde fez valer uma fuga para envergar a camisola amarela da prova;
  • Nº de Grandes Voltas: não realizou qualquer prova de 3 semanas;
  • Melhor temporada: 2019, o seu ano de despedida – ganhou Ringerike GP e Gylne Gutuner, a sua última competição da carreira;
  • Total de kms em corrida: 49 971 kms;
  • Corrida que mais vezes participou: Volta a Noruega e Ringerike GP, competições que realizou por 5 vezes.




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