O Tour começa amanhã, mas infelizmente não há garantias que a “Grande Boucle” chegue a Paris. Um dos grandes receios das equipas é que sejam obrigadas a retirar-se da competição, após um investimento e preparação tão grande, devido a casos positivos nos testes realizados à COVID-19.



Este foi um assunto que ganhou mais protagonismo ao longo desta semana. Um elemento do staff da Bora-Hansgrohe a registar um caso positivo, o que obrigou alguns ciclistas a ficarem de quarentena. Por exemplo, nenhum ciclista da equipa alemã alinhou na clássica de Plouay e Jempy Drucker não partiu nos Europeus de ciclismo. A frustração veio ao de cima quando se verificou que esse caso tinha sido um falso positivo, algo que pode acontecer nos testes.

A regra em vigor para o Tour era simples, se 2 ciclistas ou elementos do staff de uma equipa testassem positivo, essa equipa era automaticamente excluída, agora não. A equipa só vai sair de prova se 2 ciclistas testarem positivo, o staff fica de fora para estas contas. Isto porque surgiu algum receio de injustiças em caso de falsos positivos.



A UCI especificou ontem que no caso das Grandes Voltas todos os casos positivos têm de ser verificados novamente e a ASO montou uma estrutura que permite ter o resultado dentro de poucas horas para agilizar o processo. Só se o resultado desses testes complementares der negativo é que a pessoa pode continuar na caravana.

No comunicado David Lappartient diz que “os ajustamentos feitos hoje ao protocolo da UCI permitiram-nos encontrar o equilíbrio certo entre as preocupações legítimas das equipas face ao risco de exclusão e a preservação da saúde do pelotão. Todas as medidas de protecção têm de continuar a ser respeitadas, como usar máscara nos hotéis e nos autocarros das equipas. Temos de dar ao Tour e ao resto da temporada a melhor hipótese possível de seguir até ao fim e dar ao nosso desporto, altamente afectado pela crise sanitária, uma chance de prosseguir.”



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