Inicialmente apontado à Deceuninck-Quick Step depois da saída da Bora-Hansgrohe ser praticamente confirmada, a transferência do eslovaco para “a matilha” foi perdendo força, ganhando peso os rumores de que a Team Total Energies estava a preparar um raid pelo eslovaco.




Neste primeiro dia de descanso do Tour o acordo ficou fechado, segundo o Wielerflits ontem e segundo o L’Equipe hoje, que veicula a mesma informação. A Team Total Energies irá ter direito ao que podemos chamar de “Pack Sagan” e só assim este impactante movimento de mercado se concretizou.

Primeiro que tudo foi preciso chegar a acordo com a Specialized para depois chegar ao eslovaco de 31 anos, 3 vezes campeão do Mundo e 7 vezes vencedor da classificação por pontos na Volta a França. Depois foi necessário chegar a acordo com Sagan e a sua “entourage”, já que Sagan irá levar consigo Daniel Oss, Maciej Bodnar, Erik Baska e Juraj Sagan, ciclistas que já o acompanham há muito tempo.

Obviamente esta é uma operação complexa e que se tem vindo a desenrolar há várias semanas. Segundo o L’Equipe em cima da mesa está um contrato que mantém Sagan como dos ciclistas mais bem pagos do Mundo até 2024, até ter 34 anos e provavelmente já estar perto do final da carreira. Complexa também porque não se trata de conseguir lugar para 1 grande líder no plantel, neste caso é um líder que quer trazer com ele 4 gregários.




É um excelente acordo para Peter Sagan, um ciclista que desde o final de 2019 não consegue apresentar a sua melhor versão, em 2020 não obteve nenhum pódio em clássicas grandes, não ganhou no Tour e salvou a honra com um triunfo no Giro. Em 2021 soma 4 triunfos, 1 deles no Giro. De momento não consegue ganhar sprints em pelotão compacto e também já não passa a montanha tão bem como no seu auge, ganhar uma corrida neste pelotão está “cada vez mais caro” tendo em conta a concorrência.

Já há algum tempo que a formação gaulesa procura obter um nome deste gabarito, ainda namorou com Julian Alaphilippe, acabando por contratar Niki Terpstra e Edvald Boasson Hagen, que têm estado muito abaixo das expectativas. Com a entrada de Sagan e companhia é preciso pensar também em que posição fica Anthony Turgis, actual líder da equipa francesa nas clássicas e que este ano fez top 10 em praticamente todas as clássicas belgas.

By admin