Ao contrário do que estava a acontecer nas estradas portuguesas, esta etapa final da Volta a Polónia, também talhada para sprinters, foi disputada a toda a velocidade, a 45 km/h de média. A EF voltou a mostrar-se muito combativa e colocou na fuga Archie Ryan e Jack Rootkin-Gray, na companhia de Marcin Budzinski e Remi Cavagna. Havia 2 razões para este pelotão manter este quarteto debaixo de olho, primeiro porque havia uma jornada para ganhar, segundo por Archie Ryan era 22º na geral a 3:09 da liderança. A camisola amarela nunca esteve em perigo, a Visma trabalhava (também para Olav Kooij), na companhia da Soudal-Quick Step de Tim Merlier.
Os fugitivos só deram luta até aos 10 quilómetros finais, altura em que a velocidade no pelotão subiu ainda mais e as equipas dos principais sprinters povoaram a frente da corrida. Foram a Tudor e a Red Bull em destaque no lançamento final do sprint, Olav Kooij ia surfando rodas, abriu-se um espaço na altura certa e o holandês arrancou de forma decisiva para a vitória, negando a Tim Merlier uma recuperação de última hora. Gerben Thijssen fechou o pódio num dia sem grandes surpresas, Jonas Vingegaard confirmou a vitória na classificação geral, Diego Ulissi ficou com a classificação por pontos e Michal Paluta ganhou a classificação da montanha.