Esta Sexta-Feira voltou a consagrar muitos campeões nacionais por essa Europa fora, com nomes bastante conhecidos a ganharem o direito de utilizar uma camisola distintiva em todos os contra-relógios que façam durante 1 ano.




Começando pelo país que ontem terminou mais tarde e que por isso não constou do nosso resumo, na Irlanda Ryan Mullen somou o 3º título consecutivo, o 4º nos últimos 5 anos. No entanto a margem foi inferior ao esperado, Eddie Dunbar conseguiu minimizar as perdas, tal como em 2016 e ficou a 52 segundos do ciclista da Trek-Segafredo. Craig MCauley foi 3º a mais de 3 minutos.

Também ainda na noite de ontem Ian Garrison protagonizou uma grande surpresa. O corredor da Axeon Hagens Berman derrotou o favorito Neilson Powless, da Jumbo-Visma, por 20 segundos e somou este título à vitória nos sub-23. O 3º classificado por também um nome relativamente desconhecido, George Simpson, que terminou à frente de Larry Warbasse ou Sean Bennett, que correm no World Tour.

Hoje um dos principais atractivos era em Bedonia, no campeonato italiano, onde havia pelo menos uma mão cheia de corredores com aspirações legítimas ao título. No final, e por uma margem inferior a 1 segundo, o mais forte foi Filippo Ganna, da Team INEOS, 2º no ano passado. Alberto Bettiol, uma das confirmações de 2019 foi 2º, enquanto que Alessandro de Marchi foi 3º a 26 segundos. Gianni Moscon, vencedor em 2017 e 2018, quedou-se pelo 5º posto.



Noutra grande potência do ciclismo mundial, a Espanha, Jonathan Castroviejo não deixou margem para dúvida, como seria de esperar. O ciclista da Team INEOS conquistou o 5º título em 7 anos e desde 2011 que está sempre no pódio, uma regularidade assinalável. Desta vez foi acompanhado no pódio por um estreante, Pello Bilbao, e por um repetente nestas andanças, Gorka Izagirre. A margem de vitória de Castroviejo foi de 49 segundos para Bilbao.

Um dos últimos contra-relógios a acabar foi na Alemanha. O crónico campeão é Tony Martin e o germânico voltou a não falhar. Pelo 8º ano consecutivo, a 9ª na sua carreira, o ciclista da Team Jumbo-Visma venceu a prova de esforço individual, desta vez batendo Nils Politt e Jasha Sutterlin, que ficaram a 17 e 59 segundos, respetivamente.

Na Polónia, Maciej Bodnar somou o 5º título da carreira na especialidade de contra-relógio, todos eles nos últimos 8 anos. Kamil Gradek foi 2º e um puro especialista, no caso Marcin Bialoblocki, ficou em 3º, o 5º pódio consecutivo para o ciclista de 35 anos que nem sequer está registado em qualquer equipa na UCI. De resto, Gediminas Bagdonas triunfou na Lituânia, Mark Padun mostrou que a sua forma está a melhorar ao ganhar na Ucrânia, Bob Jungels conquistou o 5º título no Luxemburgo, Serghei Tcetcov confirmou o favoritismo na Roménia e num dos poucos campeonatos fora da Europa Amanuel Ghebreigzabhier foi o vencedor na Eritreia.



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