A Volta a França é a maior competição velocipédica a nível mundial em praticamente todos os parâmetros, não falamos só da atenção mediática que a prova recebe, também é a que mais prémios monetários distribui também, em concordância com a grandeza da prova.
Ao todo, em 2020, o bolo de prémios era de quase 2,3 milhões de euros, um valor semelhante a 2019 e 2018. Curiosamente em desportos como o ténis, que tem prémios monetários bastante avultados, os valores têm aumentando bastante de ano para ano, especialmente nos Grand Slams, algo que não tem acontecido nas Grandes Voltas no ciclismo.
Invariavelmente, a equipa do vencedor da classificação geral é aquela que acumula o valor mais avultado pois o 1º lugar da geral vale 500 000 euros, que neste caso foram para Tadej Pogacar e para a UAE Team Emirates. A classificação da montanha e por pontos têm um prémio de 25 000 euros para o vencedor, enquanto cada etapa vale 11 000 euros a quem a ganhar. Este ano havia ainda um prémio especial para quem passasse em 1º no Col de la Loze, 5 000 euros, que neste caso foram para Miguel Angel Lopez e para a Astana.
Contas feitas, a UAE Team Emirates amealhou 623 930 euros, com Tadej Pogacar à cabeça, só o 1º lugar na classificação geral valeu os tais 500 000 euros. A Jumbo-Visma terminou com 359 460 euros, para tal também contribuíram as vitórias em etapa. No 3º posto desta tabela também vemos a Trek-Segafredo, equipa do 3º classificado da geral (Richie Porte).
Apesar de não incluir nenhum ciclista no top 50 da classificação geral, a Team Sunweb aparece em 5º lugar nesta tabela, com quase 120 mil euros graças às prestações em várias etapas, o mesmo se aplica à Quick-Step de Sam Bennett. A Movistar venceu a classificação colectiva e a Bahrain-McLaren teve o 4º posto final de Mikel Landa a ajudar neste valor.
Nos últimos 4 postos temos, de facto, as 4 formações mais discretas ao longo deste Tour, todas com menos de 25 mil euros: Israel Start-Up Nation, NTT Pro Cycling, Direct Energie e Arkea-Samsic.