O final de cada temporada significa o término do vínculo contratual de muitos ciclistas às suas equipas. Épocas menos conseguidas, lesões ou até mesmo decisões da própria equipa levam a que muitos ciclistas entrem numa nova temporada ainda sem contrato e sem equipa. Só no World Tour e ProTeams, contamos pouco mais de quatro dezenas de ciclistas sem equipa para 2023.

Um dos grandes nomes ainda sem equipa é o de Mark Cavendish. O britânico viu a Soudal-QuickStep não renovar o seu contrato e ainda procura casa para 2023 de forma a conseguir o grande objetivo que ainda falta na sua carreira … a 35ª vitória em etapa no Tour de France e ultrapassagem do recorde de Eddy Merckx. Estado tudo acertado com a B&B Hotels, mas o fim da equipa de Jerome Pineau levou a que o “Míssil da Ilha de Manx” encontre uma alternativa. Várias equipas já foram apontadas mas nada foi tornado oficial. Cees Bol (ex-Team DSM) está na mesma situação, ao que tudo indica irá para onde Cavendish for, para ser seu lançador.



Por falar em B&B Hotels, a grande maioria já encontrou colocação para 2023 mas ainda há 7 nomes sem destino. Jens Debusschere, Alexis Gougeard, Eliot Lietaer, Pierre Barbier, Jeremy Lecroq, Miguel Heidemann e Raphael Parisella são os ciclistas em questão, sendo que destacamos os franceses Barbier e Lecroq. Barbier é um excelente sprinter, muito regular, esteve perto da primeira vitória da carreira este ano. Já Lecroq será um bom lançador e um gregário interessante para o bloco de clássicas.

Outro grande nome ainda em busca de contrato é … Nairo Quintana. O trepador colombiano tinha a renovação acertada com a Arkea-Samsic só que o caso positivo a Tramadol deitou tudo por terra e até hoje continua sem equipa. Longe dos seus tempos áureos, Quintana continua a ser um ciclista muito fiável, basta ver que em 2022 ganhou o Tour de la Provence e o Tour des Alpes Maritimes e foi 4º na Volta a Catalunha e 5º no Paris-Nice.



Tal como no ano passado, Domenico Pozzovivo arrancar uma temporada sem equipa. Aos 40 anos, o pequeno italiano continua a ser muito regular, só este ano foi 3º no Giro dell’Emillia, 5º na Coppa Agostoni, 8º no Giro d’Itália e 9º na Volta a Suíça. A Intermarché-Circus ofereceu uma proposta de renovação, só que o orçamento era limitado, consequentemente o salário proposto era baixo, e Pozzovivo rejeitou.

Dentro do World Tour, Carlos Barbero, Davide Villella, Sebastian Henao, Matthew Holmes, Oliviero Troia, Yousef Mirza são os restantes nomes ainda sem futuro definido. Nas ProTeams, destacamos Diego Rubio, corredor muito combativo que pertencia à Burgos-BH e que já passou por Portugal.



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