Como é hábito no escalão de juniores a corrida dos Mundiais foi muito ofensiva e muito aberta. No entanto a nota negativa fica para as muitas quedas e avarias que aconteceram, tendo uma influência importante afastaram vários corredores da discussão da corrida. Algo normal tendo em conta o escalão, e com estradas estreitas e algumas vezes em mau estado e piso molhado à mistura.




Depois de muitos ataques e fugas sem grande sucesso quem partiu definitivamente a corrida foi a selecção norte-americana, colocou 4 fortes corredores num corte de cerca de 30 unidades e a partir daí controlou a situação, só mesmo o Reino Unido tinha tantos ciclistas quanto eles e sem o mesmo poderio físico. Desse grupo reduzido saíram Quinn Simmons e Magnus Sheffield dos Estados Unidos, Lewis Askey do Reino Unido, Carlos Cano Rodriguez de Espanha e Pavel Bittner da República Checa.

A mais de 30 kms da meta atacou o quase medalhado na prova de contra-relógio Quinn Simmons, ganhou uma vantagem importante e beneficiou da ajuda dos seus colegas a descoordenar a perseguição. O italiano Alessio Martinelli ainda se lançou em sua perseguição e entrou a 35 segundos na última volta, mas não teve muito sucesso, acabou a quase 1 minuto de Simmons.




A luta pela medalha de bronze foi entre 4 ciclistas, numa fase inicial parecia entre Enzo Leijnse e Gianmarco Garofoli, depois juntaram-se Vegard Stokke e Magnus Sheffield, no sprint a 4 foi Sheffield o mais forte, a 1:33. Medalha de ouro e de bronze para os norte-americanos. Quanto aos portugueses em prova André Domingues desistiu na penúltima volta e João Carvalho terminou em 55º.

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