A expectativa era muita para esta etapa do Tirreno-Adriatico, era previsível mais um duelo entre Mathieu van der Poel, Wout van Aert e Julian Alaphilippe com uma chegada em ligeira subida. 5 aventureiros partiram numa longa maratona, Mark Padun, Davide Bais, Tobias Ludvigsson, Guillaume Boivin e Niki Terpstra chegaram a ter quase 10 minutos de avanço para um pelotão não muito inclinado para colocar um ritmo muito elevado.
O final não teria todos os sprinters, Caleb Ewan abdicou da presença na corrida a meio. Praticamente com cálculos matemáticos, as equipas dos sprinters começaram a retirar tempo à fuga e a 13 kms do final restava apenas 30 segundos ao quinteto. Os últimos resistentes foram Terpstra, Boivin e Padun, apanhados a 3 kms da meta, altura em que houve também uma queda colectiva no pelotão.
A Jumbo-Visma trabalhou na parte mais dura da subida e reduziu bastante o grupo, com a Quick-Step a passar para a frente no último quilómetro por intermédio de Zdenek Stybar. Julian Alaphilippe abriu para o lado e obrigou Wout van Aert a fechar o espaço, o que indirectamente estendeu o tapete da vitória a Mathieu van der Poel, que arrancou logo a seguir à última curva para um triunfo por uma bicicleta.
Wout van Aert foi 2º e Davide Ballerini ainda recuperou para fechar o pódio. Wout van Aert mantém a liderança e João Almeida terminou no grupo principal, permanecendo assim no top 10. Egan Bernal e Geraint Thomas ficaram afectados pela queda, e se não houver correcção de tempos, perderam 18 segundos.