Etapa rainha do Giro, onde os trepadores tinham a última chance de fazer diferenças e correcções na classificação geral. Logo na primeira contagem de montanha do dia o pelotão ficou completamente desfeito, reduzido a 40 unidades, de onde saíram Fausto Masnada, Jai Hindley, Pello Bilbao, Dario Cataldo, Ilnur Zakarin, Damiano Caruso, Mikel Nieve, Tanel Kangert, Amanuel Ghebregzabhier, Andrey Amador, Eros Capecchi e Eddie Dunbar.
Fausto Masnada saiu do grupo no início do Passo Manghen, quando o pelotão tinha 4 minutos de atraso. O ataque da Astana surgiu já perto do topo do Cima Coppi, quando Andrey Zeits acelerou, Jan Hirt partiu o grupo e por fim Miguel Angel Lopez atacou e só levou com ele Richard Carapaz e Mikel Landa. Primoz Roglic e Vincenzo Nibali perderam o contacto mas nunca entraram em pânico, mantiveram o ritmo e reentraram na descida, tal como muitos outros ciclistas.
Todos os ciclistas da fuga original foram alcançados e houve nova escapada, com Mikel Nieve, Pello Bilbao, Eddie Dunbar, Amanuel Ghebreigzabhier e Tanel Kangert. Depois de muitos quilómetros a perseguir também Giulio Ciccone, Valentin Madouas e Eros Capecchi se juntaram, enquanto no pelotão a Movistar controlava a 3 minutos. A corrida voltou a animar um pouco nos 20 kms finais, Madouas foi à procura da vitória em etapa, Miguel Angel Lopez atacou por 2 ocasiões, mas foi Mikel Landa a destacar-se entre os favoritos, com Roglic a assumir a perseguição.
Madouas terminou a penúltima subida com 20 segundos sobre Ciccone, Nieve, Bilbao e Dunbar, 45 sobre Landa e 1 minuto sobre os restantes favoritos. Nibali e Carapaz fizeram a ponte para Landa na descida e na subida final Miguel Angel Lopez caiu por causa de um adepto. Nibali trabalhava para afastar Roglic e todos os fugitivos foram apanhados a 3.5 kms da meta.
Na parte final vimos um Richard Carapaz a ajudar Mikel Landa, tentando que o basco subisse ao pódio e ganhasse a etapa. Landa arrancou a 250 metros da meta e parecia encaminhado para a vitória, mas Pello Bilbao fez a última curva por dentro e ultrapassou o seu compatriota nos 100 metros finais com Giulio Ciccone a ficar com a 3ª posição. Carapaz chegou por perto e tem a vitória no Giro praticamente assegurada, enquanto que Nibali solidificou o seu 2º lugar e Roglic deve ter garantido o pódio.