Praticamente desde o início do Giro que se antevia que esta etapa iria cair para uma fuga e esse prognóstico estava correcto. Num dia em que o pelotão já não contou com Remco Evenepoel, Giulio Ciccone e Nick Schultz, nenhuma equipa quis assumir a perseguição até porque a etapa era bem longa e seguem-se 3 dias decisivos para a classificação geral.
Após alguns quilómetros de muitos ataques formou-se o que os italianos chamam de “fuga bidone”, um grupo com Andrea Vendrame, Gianni Vermeesch, Samuele Battistella, Gorka Izagirre, Diego Ulissi, Jacopo Mosca, Alberto Bettiol, Wesley Kreder, Patrick Bevin, Nico Denz, Nicholas Roche, Nikias Arndt, Simone Consonni, Simon Pellaud, Andrii Ponomar, Natnael Tesfatsion, Filippo Zana, Remi Cavagna, Samuele Rivi, Francesco Gavazzi, Stefano Oldano, Max Richeze e Dario Cataldo. Esta escapada rapidamente ganhou mais de 10 minutos e a vitória claramente estava na frente.
Tudo se manteve tranquilo até aos 30 quilómetros finais, altura em que começavam a aparecer as dificuldades. Foi logo na primeira delas que a fuga se dividiu, com Bettiol, Bevin, Oldani, Roche, Izagirre e Mosca a distanciarem-se da concorrência. Na mais longa das subidas, grande parte do grupo perseguidor fez a ponte e foi nessa altura que Remi Cavagna atacou.