Num traçado de média montanha e com a primeira chegada em alto amanhã era de esperar uma grande luta para entrar na fuga do dia e foi isso mesmo que aconteceu. Passado algumas dezenas de quilómetros o pelotão finalmente deixou sair Tim Wellens, Simon Clarke, Toms Skujins e Mads Wurtz, um grupo muito forte mas pequeno e que foi controlado de perto pelas equipas de alguns sprinters.




Foram a Bora-Hansgrohe e a Team Sunweb que mantiveram o quarteto sempre a menos de 3 minutos, não obstante a média superior a 45 km/h nas primeiras 2 horas de corrida. Na penúltima subida os sprinters puros ficaram todos para trás, falamos de Ewan, Viviani, Groenewegen, Kristoff e Greipel, a par de Mike Teunissen, enquanto que na frente Toms Skuijns arrancou e deixou Wellens e Clarke para trás.

No entanto o pelotão estava mesmo ali, a 1 minuto no final da ascensão. Com Wilco Kelderman ao leme e mais ciclistas a perderem o contacto, Skujins foi alcançado a 23 kms da meta e não se viu ataques no grupo principal. O único a tentar algo já dentro dos 10 kms finais foi mesmo Rui Costa. O ciclista português ganhou cerca de 200 metros, ainda sonhou, mas foi alcançado já dentro dos 2000 metros finais, com a Bora-Hansgrohe a juntar-se à Sunweb.




Sem grande organização o lançamento do sprint final foi muito confuso, até por causa de uma curva apertada. Daryl Impey lançou bem Matteo Trentin só que Peter Sagan foi simplesmente o mais forte e por larga margem e regressou aos triunfos no Tour, diante de Wout van Aert e Matteo Trentin. Depois de muito trabalho da Team Sunweb Michael Matthews ficou fora do pódio. Rui Costa foi o único português a terminar no grupo principal, que teve 80 unidades.

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