Depois de uma etapa totalmente plana, as dificuldades começaram a aparecer no Tirreno-Adriático. Mais uma longa maratona, hoje com 225 quilómetros e 25 quilómetros finais mais complicados, com uma contagem de montanha e um final em subida. A chegada a Gualdo Tadino esteve presente na edição de 2021 quando Mathieu van der Poel derrotou Wout van Aert. Para hoje, fuga de apenas 2 ciclistas, com Jan Stockli a repetir presente, agora na companhia de Samuele Zoccarato. Um dia tão longo viu o pelotão dar muita liberdade à fuga, mais de 11 minutos de diferença, até que UAE Team Emirates e Tudor Pro Cycling decidiram começar a trabalhar no grupo.

A partir desse momento, a vantagem diminuiu a um ritmo bastante elevado, ainda mais quando Stockli decidiu esperar pelo grupo principal, numa altura em que a Alpecin-Deceuninck e Intermarché-Wanty também acreditavam nas chances de Philipsen e Girmay. A aventura solitária de Zoccarato durou até aos 22 quilómetros para o fim, sendo apanhado no sopé da única contagem de montanha do dia. Aí apareceu a EF Pro Cycling, endureceu a corrida, inclusivé com Richard Carapaz a colocar-se ao trabalho.



Apesar do ritmo elevado, o pelotão não perdeu muitas unidades e rapidamente chegou aos quilómetros finais. Mesmo em ligeira subida, a velocidade era muita, a Israel-Premier Tech sufocou os sprinters antes do quilómetro final, alongando bastante o grupo. O quilómetro final aparecia e, com as estradas molhadas e velocidade elevada, as curvas finais tornaram-se perigosas. A 300 metros do fim, na última curva, queda feia para Jasper Philipsen, Axel Zingle, Tom Pidcock e Corbon Strong, todos ciclistas que estavam muito bem colocados. Kevin Vauquelin viu-se na frente, lançou o sprint de longe mas o francês tinha Phil Bauhaus na sua roda que, com uma ponta final superior sprintou para a vitória. Jonathan Milan foi 2º e Vauquelin 3º. Devido à queda final, existiram cortes na chegada mas não existirão diferenças, pelo que Juan Ayuso mantém a liderança do Tirreno-Adriático.

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