Um dia para recuperar o fôlego após mais uma grande edição do Paris-Roubaix, o ciclismo regressou com o Giro d’Abruzzo. Quarta edição da prova transalpina, a primeira desde 2007, numa competição que veio ocupar o lugar do Giro di Sicilia nesta altura do calendário. Pelotão bem constituído, com destaque para as presenças da UAE Team Emirates, Astana e Israel-Premier Tech e o regresso de Adam Yates à competição depois da queda no UAE Tour. Uma fuga de 8 ciclistas marcou grande parte da etapa, ciclistas das equipas Continentais, onde Andrea Guerra foi quem mais lucrou, já que assegurou a camisola da montanha.

A UAE Team Emirates assumiu o controlo do pelotão, a cerca de 30 quilómetros do fim chegou a estar um grupo intermédio, no entanto os últimos resistentes da fuga original só foram alcançados a 12 quilómetros da chegada a Pescara. Vários pequenos topos antes de uma rápida descida até ao final viram ataques de George Bennett, Valerio Conti, Alexey Lutsenko, Diego Ulissi, Giovanni Carboni e Filippo Magli no entanto o pelotão nunca deu grande liberdade e entrou compacto no quilómetro final.



Final bastante rápido, Marco Brenner ainda tentou surpreender mas a Astana chegou-se à frente para o lançamento do sprint. Max Kanter ficou cedo na frente, lançou o sprint a 250 metros do fim e foi um esforço muito longo. Já sem forças, o alemão foi ultrapassado e viu Matteo Malucelli e Enrico Zanoncello discutir o triunfo até ao risco de meta. Discussão milimétrica, o lançamento da bicicleta decidiu o vencedor e foi só no “photo-finish” que se teve certeza, com o Zanoncello a conquistar um triunfo muito importante para a VF Group – Bardiani CSF – Faizanè. Manuel Peñalver foi 3º.

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