Viagem do pelotão World Tour até ao Canadá, para as tradicionais clássicas de final de temporada, hoje com o Grand Prix Quebec. Dia em circuito, uma prova rompe-pernas onde os sprinters iriam batalhar contra os puncheurs que tentariam evitar uma chegada em pelotão compacto. Fuga marcada por Mathias Vacek, Mauri Vansevenant, Gianmarco Garofoli e David Lozano que durou até aos 44 quilómetros para a meta, depois da organização evidente que houve no pelotão entre várias equipas.
Ainda com quase 4 voltas ao circuito, a corrida tinha muito para dar e equipas como Lidl-Trek, UAE Team Emirates e Tudor Pro Cycling foram trabalhando no grupo. Foram muitas as tentativas de ataque, todas elas na penúltima volta, com destaque para Ben Healy, Brandon McNulty, Pavel Sivakov e Nicola Conci só que atacando sozinhos e ainda longe o pelotão não dava hipóteses.
A última volta fez-se a grande velocidade, a Jayco AlUla aparecia finalmente com o seu bloco em torno de Michael Matthews. Jumbo-Visma e AG2R Citroen também apareceram e impediam ataques que aconteceram após a formação francesa endurecer no Côte de la Montagne. O vencedor do ano passado Benoit Cosnefroy tentou surpreender a menos de 4000 metros do fim só que não conseguiu ganhar grande vantagem.
A Jumbo-Visma apareceu com um grande bloco e levou a corrida controlada até ao final. Parecia que a equipa neerlandesa ia lançar Christophe Laporte na perfeição só que de muito longe vinha Arnaud de Lie. O jovem belga fez uma recuperação fantástica, surpreendeu quem estava bem colocado e ninguém o conseguiu apanhar, conquistando a vitória, a primeira da carreira no World Tour. Corbin Strong foi 2º e Matthews completou o pódio, mais um na sua carreira.