Este ano com uma Milano-Torino completamente diferente devido à proximidade com a Milano-SanRemo tivemos sempre as equipas dos sprinters ao comando. Manuele Boaro, Davide Villella, Gijs van Hoecke, Alessandro Tonelli, Samuele Rivi e Andrea Garosio formaram um grupo perigoso, com alguns bons motores para estas fugas de longa distância.
A perigosidade desta fuga vez com que a vantagem dada pelo pelotão nunca fosse muita, nunca superando os 5 minutos. Trek-Segafredo, Lotto-Soudal, Deceuninck-QuickStep e UAE Team Emirates foram, com naturalidade, as equipas que mais trabalharam para anular esta fuga, que teve o seu fim já bem perto dos 6 quilómetros para a meta com Manuele Boaro a ser o último resistente.
Para trás, não muito antes, a 8 quilómetros da chegada, uma queda muito feia afastou da luta diversos ciclistas, como Alexander Edmondson, Yves Lampaert, Michael Morkov, Ethan Hayter e Timothy Dupont. Alheia a esta situação, a Lotto Soudal tomo conta das rédeas do pelotão, num grupo que estava cada vez mais alongado. Bora-Hansgrohe continuou a aumentar o ritmo, sendo que foi a Groupama-FDJ a entrar na frente no derradeiro quilómetro.
O lançamento da equipa francesa foi perfeito e Arnaud Demare só teve que concluir o trabalho dos seus lançadores. Peter Sagan ainda tentou surpreender, com um sprint longo, mas o sprinter gaulês esteve fantástico, vencendo a Milano-Torino à frente de Caleb Ewan. Wout van Aert foi 3º, mostrando estar em grande forma, terminando à frente de muitos homens rápidos.