Etapa final do Tirreno-Adriático, um dia com partida e chegada em San Benedetto del Tronto. Percurso sem grandes dificuldades, perfeito para a última chegada ao sprint da competição transalpina. Após alguns ataques, a fuga do dia formou-se com Ben Healy, Antonio Tiberi, Damiano Caruso, Alessandro de Marchi, Goerg Steinhauser e Luke Rowe. Nomes muito fortes na frente e o pelotão ciente disso nunca deu mais de 2 minutos a este grupo de 6 ciclistas.



Lidl-Trek e Alpecin-Deceuninck dividiram a maioria das despesas da perseguição à fuga do dia e com mais responsabilidades ficaram depois de Tim Merlier ter abandonado a 85 quilómetros do fim. Etapa monótona e, a 15 quilómetros da chegada, já depois da primeira passagem pela meta, o pelotão estava compacto. As estradas eram largas e muitas equipas queriam estar na frente nos quilómetros finais, gerando muita confusão.

A Uno-X Mobility dominou os últimos 3 quilómetros e aproveitou as curvas finais para surpreender. Soren Waerenskjold ficou na frente, Alexander Kristoff abriu e o norueguês tentou a sua sorte. O gigante da Uno-X teve uma vantagem importante só que Simone Consonni apareceu no momento certo, fechou o espaço e Jonathan Milan, com um sprint potente, conquistou a segunda vitória no Tirreno-Adriático. Kristoff foi 2º e Davide Cimolai 3º, à frente de Jasper Philipsen.



Contas finais, Jonas Vingegaard vence o Tirreno-Adriático pela primeira vez na carreira e, para além da geral, também triunfo na classificação da montanha. O dinamarquês foi acompanhado no pódio final por Juan Ayuso (vencedor da juventude) e Jai Hindley. A vitória na etapa de hoje valeu a Jonathan Milan o triunfo na classificação por pontos.

By admin