Um dia de média montanha, com muitos cenários possíveis começou com uma escapada fortíssima, que obrigou o pelotão a andar muito rápido. Chad Haga, Lukasz Owsian, Patrick Schelling, Simon Pellaud, Jay Thomson, William Bonnet, Manuele Mori, Eros Capecchi, Maciej Bodnar, Diego Rosa, Alexis Gougeard, Harm Vanhoucke e Jonas Vingegaard nunca tiveram um grande avanço, com várias equipas a passarem pela frente do pelotão.



Foi no Col de la Tourne que a corrida se partiu por completo, o anterior líder ficou para trás tal como a maioria dos sprinters, com ataques de nomes como Gianluca Brambilla ou Thomas de Gendt. No entanto foi mesmo uma ofensiva de um dos candidatos à geral que pegou, falamos de Emanuel Buchmann, que partiu para uma aventura em solitário a 25 kms da meta, chegando a ter 40 segundos de avanço graças à falta de grandes forças de perseguição.

Na última subida categorizada do dia essa diferença praticamente foi anulada, com Geraint Thomas a partir em perseguição do alemão, levando consigo David Gaudu e numa segunda fase Michael Woods. Houve uma aproximação muito grande a Buchmann, que viria a ser absorvido a 7 kms da meta, tal como Thomas, Gaudu e Woods, num grupo que era de 20 unidades.



Como nenhuma equipa tinha propriamente a força dos números a parte final foi muito confusa e anárquica, Ilnur Zakarin foi um dos que mais tentou e já perto do quilómetro final Geraint Thomas voltou a atacar, sendo seguido por Carlos Betancur. Parecia que o duo ia ter sucesso, mas a diferença de velocidade no sprint final acabou por condená-los. Acabou por ser Primoz Roglic a triunfar, mantendo assim o seu registo de vencer em todas as competições que entra incólume. O esloveno passou a ser o novo líder da prova e triunfou hoje diante de David Gaudu e de Rui Costa, um regresso aos pódios por parte do português.




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