A Vuelta começou com um cenário muito visto este ano, a Jumbo-Visma a controlar o pelotão perseguindo uma fuga. A equipa holandesa teve de se esforçar para anular um quinteto composto por Tim Wellens, Remi Cavagna, Jasha Sutterlin, Jetse Bol e Quentin Jauregui e optou por não permitir uma vantagem grande.
A Movistar ainda deu uma ajuda à Jumbo-Visma e a chuva do País Basco pregou a sua partida, com a queda colectiva da EF Pro Cycling, com Daniel Martinez a ficar afectado. O dia ainda contou com 2 abandonos, Mathias Frank e Ilan van Wilder não concluíram a jornada. A escapada foi alcançada e a 20 kms da meta novo azar para a EF Pro Cycling, com a queda de Michael Woods.
Um ciclista da Caja Rural atacou, mas não foi longe devido ao ritmo de Ineos-Grenadiers, que colocava Froome em dificuldades. A equipa britânica entrou a todo o gás na subida final, sendo Sepp Kuss a lançar um ataque já nos 5 kms finais. Carapaz respondeu rapidamente e formou-se um grupo de 10 unidades na frente enquanto Valverde ou Dumoulin passavam dificuldades.
Seria este grupo a discutir o final e foi Hugh Carthy a lançar a primeira ofensiva, cedo demais. Roglic esperou mais um pouco e usou a sua capacidade de explosão para abrir uns metros sobre os restantes e ninguém conseguiu fechar o espaço no rápido final. Richard Carapaz foi 2º e Daniel Martin 3º, com Valverde e Dumoulin a perderem quase 1 minuto para o vencedor. Rui Costa foi o melhor português no 23º lugar a 1:38 do vencedor.