Dia de etapa rainha na edição deste ano do Paris-Nice, uma etapa que sofreu alterações em relação ao seu traçado original, devido às restrições pandémicas impostas na região de Nice. Menos quilómetros e menos dureza na aproximação à subida final para La Colmiane.



Bem cedo, um grupo de 13 ciclistas se destacou na frente da corrida, com nomes como Mattia Cattaneo, Dylan Teuns, David de la Cruz, Laurens de Plus, Alexey Lutsenko e o líder da montanha Anthony Perez. Devido à proximidade na classificação geral dos dois primeiros nomes referidos anteriormente, a Jumbo-Visma nunca deixou a vantagem passar dos 2 minutos e meio.

Já dentro dos 50 quilómetros finais, várias equipas foram passando pelo frente do pelotão, ajudando a formação do líder, o que fez reduzir, mais rapidamente, a diferença. A escapada, já com menos elementos, entrou na subida final com apenas 1 minuto de avanço. Aí apareceu, no seu início, a Cofidis, voltando tudo à fórmula inicial pouco depois, com a Jumbo-Visma a impor ritmo mas não muito intenso o que fazia a fuga voltar a ganhar tempo.



Da fuga restava na frente um trio composto por Gino Mader, Kenny Elissonde e Neilson Powless, que mantinha 1 minuto de vantagem, a diferença só começou a baixar quando entrou ao trabalho George Bennett, o que também provocou a quebra de Pierre Latour e David Gaudu. A 5 kms da meta Mader deixou Powless definitivaente para trás e 2 kms depois a Jumbo-Visma acelerou no grupo dos favoritos, partindo-o completamente.

Mader entrou nos últimos 1000 metros com 20 segundos, Roglic fez um primeiro ataque e aproximou-se juntamente de Schachmann do suíço, fez uma paragem, e arrancou de forma decisiva nos últimos 300 metros, para ultrapassar Mader quase em cima do risco de meta. Roglic somou o 3º triunfo no Paris-Nice, diante de Gino Mader e de Maximilian Schachmann, ficando com o Paris-Nice completamente na mão.




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