Última chance para os sprinters neste Giro e uma etapa que vai ficar na memória dos portugueses pelo abandono de João Almeida devido a um teste positivo à Covid-19 quando estava no 4º lugar da geral. O pelotão fez bem o seu trabalho na parte inicial da etapa e apenas permitiu a ida para a fuga a 4 ciclistas, sendo eles Edoardo Affini, Dries de Bondt, Davide Gabburo e Magnus Cort.

Numa primeira fase a vantagem era muito pequena, de apenas 1:30, mas o quarteto dianteiro sabia muito bem o que estava a fazer e aproveitou uma relativa acalmia no pelotão para alargar a diferença para 2:30 mesmo antes do Muro di ca del Poggio, o que lhes permitiu fazer esta colina a um ritmo bem mais pausado do que o grupo principal. Muitas equipas trabalhavam, entre elas a Team DSM, a Groupama-FDJ, a Quick-Step e até a Cofidis, o problema é que ainda havia 1:15 à entrada dos 15 kms finais.

Entretanto tinha ficado num corte o herdeiro de João Almeida na camisola branca, o espanhol Juan Pedro Lopez, que perdia 1 minuto para o pelotão apesar de bastante apoiado pela sua equipa. O trabalho continuava no pelotão, mas já sem grandes forças por parte dos grandes blocos, a 6 kms da meta ainda restava 1 minutos aos 4 da frente.




Foi um grupo principal completamente despedaçado que viu os fugitivos disputar o triunfo. Magnus Cort liderou praticamente durante todo o quilómetro final, lançou o sprint, mas cedo viu que não teria hipóteses. Foi Dries de Bondt o mais forte na ponta final, diante de Edoardo Affini e de Magnus Cort. Alberto Dainese foi o primeiro do grupo principal, com Jai Hindley a chegar distanciando devido a um problema mecânico, que não levou a perda de tempo. Carapaz mantém a liderança, com a mesma diferença sobre Hindley e Landa. Juan Pedro Lopez perdeu quase 3 minutos para a concorrência directa.

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