A etapa do Paris-Nice foi bastante nervosa por causa do vento e contou com apenas 2 ciclistas ao ataque: Matthew Holmes e Aime de Gendt. Todos sabiam que o posicionamento era muito importante e quando o pelotão entrou numa zona de vento lateral o duo foi alcançado e várias equipas dos favoritos aproximaram-se da frente e aumentaram o rimo, no entanto não havia vento suficiente para causar cortes. Curiosamente, foi numa pausa colectiva para necessidades fisiológica quando a corrida mudou de direcção que uma queda forçou o abandono de Felix Grossschartner.




Foi também nessa altura que tentaram a sorte Frederik Frison, Alexis Gougeard e Yevgeniy Fedorov, que ficaram sempre sob controlo do grupo principal, a menos de 1:30. Os fugitivos foram apanhados quando a Jumbo-Visma decidiu acelerar o ritmo de uma forma incrível. A formação holandesa esticou o pelotão primeiro no terreno plano e rebentou-o logo de seguida na última colina do dia.

De tal forma que Christophe Laporte acelerou e apenas Wout van Aert, Zdenek Stybar e Primoz Roglic o conseguiram seguir, com Adam Yates a perder a roda. Nos últimos metros da contagem de montanha van Aert acelerou novamente, deixou Stybar para trás e lá foram os 3 elementos da Jumbo-Visma para tentar um contra-relógio colectivo até à meta. A vantagem esticou para os 20 segundos graças à falta de colaboração e força no grupo perseguidor e a equipa holandesa ficou com a garantia de ficar com o pódio completo.



A vitória ficou para Christophe Laporte, diante de Primoz Roglic e de Wout van Aert, numa posição de autoridade incrível. Pierre Latour chegou a 19 segundos e o grupo principal com os restantes favoritos a 22 segundos, liderado por Mads Pedersen.

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