Derradeira oportunidade para os sprinters nesta Volta ao Algarve com uma longa ligação de 211 kms entre Almodôvar e Faro, onde se esperava mais uma batalha entre Jakobsen, Coquard, Kristoff, Meeus e Merlier. A fuga composta por Txomin Juaristi, Samuel Caldeira, Afonso Eulálio, Rafael Silva, Nicolas Saenz, Rafael Lourenço e Afonso Silva obrigou o pelotão a ter algum cuidado, pois era um grupo maior que em dias anteriores e chegou a ter 7 minutos de vantagem.




Jonathan Lastra e Andrea Pasqualon não partiram para hoje, Samuel Caldeira e Rafael Silva dividiram as vitórias nos sprints intermédios e a diferença começou a diminuir quando Quick-Step, Cofidis e Alpecin-Fenix assumiram as rédeas da perseguição. A 50 kms da meta o grupo dianteiro tinha 1 minuto, perdeu Nicolas Saenz e a formação de Mortágua pegou no pelotão para tentar recuperar a camisola da montanha de João Matias. O objectivo foi concretizado com um sprint poderoso diante de Hugo Nunes e Fábio Costa.

Fábio Costa, Hugo Nunes e Afonso Eulálio aproveitaram o embalo para ganhar cerca de 10 segundos, sendo anulados perto dos 10 kms finais. Começou a preparação do sprint final com mais uma vez a Quick-Step a assumir a frente do pelotão, a Cofidis ainda ameaçou, mas foi Bert van Lerberghe a lançar Fabio Jakobsen. Bryan Coquard ainda se colocou lado a lado com o vencedor da 1ª etapa, só que Jakobsen não deu hipóteses à concorrência e somou o 2º triunfo em 2 oportunidades nesta Algarvia, desta vez diante de Merlier e Coquard.




O melhor elemento de equipas portuguesas foi Leangel Linarez, da Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados, no 10º posto. David Gaudu manteve a liderança, que certamente irá perder amanhã, no contra-relógio individual.

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