Quando a Israel Start-Up Nation anunciou a contratação de Chris Froome, muitos se questionaram que tipo de equipa terá o britânico à sua volta nesta tentativa de regressar ao mais alto nível. Não há dentro da equipa assim tantos trepadores de craveiro mundial e todos sabem que para ganhar um Tour é preciso excelentes pernas, mas também uma grande equipa.




Hoje a Bora-Hansgrohe anunciou a contratação de Nils Politt, precisamente à Israel Start-Up Nation. O alemão de 26 anos era o indiscutível líder da formação para as clássicas. É preciso realçar que a Israel Start-Up Nation vem praticamente de uma junção entre a Israel Cycling Academy e a Katusha. Nils Politt foi precisamente o melhor ciclista da Katusha em 2019.

Foi 6º na E3 BinckBank Classic, 5º no Tour des Flandres e 2º no Paris-Roubaix, tem um motor enorme e quanto mais dura e longa a prova for, melhor para ele. O gigante alemão ainda tem espaço para evoluir e também não é nada mau no contra-relógio. A equipa israelita fica assim “órfã” do seu grande líder para as clássicas, não há ninguém no plantel que dê este tipo de garantias.

Agora resta saber qual será a aposta, alocar todos os recursos a tentar construir um bloco à volta de Chris Froome, jogando tudo na recuperação plena do britânico, ou será que a Israel Start-Up Nation ainda vai ao mercado recrutar alguém para as clássicas? Não há muitos nomes disponíveis com o peso de Nils Politt e, principalmente, com os resultados que Poliit já obteve ao mais alto nível.




Quanto à Bora-Hansgrohe, continua com a sua filosofia de ter no plantel os melhores corredores alemães da actualidade, foram buscar Maximilian Schachmann em 2019 e Lennard Kamna para 2020. Com Ackermann para os sprints, Schachmann para as clássicas e provas de 1 semana, Politt para as clássicas do empedrado e Buchmann para as Grandes Voltas, a equipa já conta com líderes alemães em todos os campos. Todos eles entre os 26 e 28 anos.

Politt assinou um contrato de longa duração, até 2023 e reforça um bloco já forte (Peter Sagan, Daniel Oss, Marcus Burghardt, Jempy Drucker, Oscar Gatto) Em relação a dinâmicas internas, não esperamos ver Politt para a trabalhar para Sagan, ambos deverão partir em condições de igualdade. Retirar as atenções e o foco de Sagan até poderá ser bom para o eslovaco, até porque Politt gosta de atacar de longe. O alemão também é um elemento muito útil nas Grandes Voltas para proteger os líderes da geral.




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