Barrigada de ciclismo por este Mundo fora com um grande domingo de ciclismo! Várias dezenas de campeões nacionais foram coroados, com algumas surpresas a acontecerem, dando a conhecer nomes mais anónimos para a maioria dos adeptos da modalidade.



Em França, num circuito com algumas dificuldades na região de Cholet mas onde Arnaud Demare partia como grande candidato, acabaram por ser os classicómanos a enganar os homens mais rápidos. Num final, e depois de um ataque na fase final, foi um grupo de 5 elementos a discutir o triunfo. Benjamin Thomas preparou o terreno para o seu companheiro Axel Zingle no entanto o gaulês não aguentou o sprint final de Florian Senechal que conquistou o primeiro título nacional da carreira, mantendo a camisola tricolor na Quick-Step Alpha Vinyl. Anthony Turgis foi 2º e Zingle apenas 3º.

Na Bélgica, num circuito muito desnível, foram os próprios ciclistas a ter que endurecer a corrida e que prova foi! Bastante rápida, muito nervosa, com muitas quedas e com Remco Evenepoel ao ataque a apanhado já nos 3 quilómetros finais. Tudo se decidiu ao sprint, e numa chegada muito apertada e decidida apenas no photo-finish, Tim Merlier foi o mais forte, superando Jordi Meeus e o seu companheiro de equipa Jasper Philipsen. Este é o 2º título nacional de Merlier, depois de 2019.

Noutra grande nação do ciclismo, a Itália, aconteceu uma das grandes surpresas do dia. Sempre com Campeonatos Nacionais em circuitos exigentes, este ano não foi exceção, com a prova a decorrer em Alberobello. A corrida chegou completamente partida e, tal como em França, os ataques conseguiram superar os homens mais rápidos que superaram as dificuldades. A vitória sorriu a Filippo Zanna, jovem de 23 anos que deu um título muito importante à Bardiani. Zanna superou Lorenzo Rota e Samuele Battistella.



Espanha foi um dos primeiros países a atribuir o título nacional de elites. Em Maiorca, e numa corrida bastante atacada, Carlos Rodriguez conseguiu, aos 21 anos, a primeira camisola distintiva da carreira. O ciclista da INEOS Grenadiers atacou na última subida do dia, pedalou 15 quilómetros em solitário, e conquistou o triunfo com 51 segundos de vantagem para Jesus Herrada e Alex Aranburu.

A Bora-Hansgrohe tem na Alemanha e na Áustria dois mercados importantes e terminou com triunfo em ambos. No primeiro, foi Nils Politt o mais forte, o germânico venceu através de uma fuga em solitário, chegando com 47 segundos de vantagem para Nikias Arnd e 2:45 para Simon Geschke. No segundo país, o domínio ainda foi mais evidente, com a formação de Ralph Denk a chegar à meta com 1º, 2º, 3º, 4º e 5º! O título nacional sorriu a Felix Grosschartner, ele que já tinha vencido a prova de contra-relógio.



A Trek-Segafredo conquistou títulos nacionais na Dinamarca, com Alexander Kamp a encabeçar a dobradinha da equipa já que Mads Pedersen foi 2º, e na Letónia, com Emils Liepins. Mark Cavendish fez uma corrida brutal na Grã-Bretanha, esteve o dia todo ao ataque, conseguiu o 2º título nacional da carreira, Peter Sagan revalidou o título nacional na Eslováquia, Rasmus Tiller superou Alexander Kristoff na Noruega, Yukiya Arashiro venceu no Japão, Vinícius Rangel no Brasil e Merhawi Kudus na Eritreia.

Nos países mais periféricos, Matej Zahalka venceu na República Checa, Venantas Lasinis na Lituânia, Mihkel Raim revalidou o título na Estónia tal como Dusan Rajovic na Sérvia, Georgios Bouglas triunfou na Grécia, Rory Townsend na Irlanda, Colin Heiderscheid aproveitou uma oportunidade rara sem as grandes figuras do World Tour para vencer no Luxemburgo, Norbert Banaszek triunfou na Polónia, Emil Dima na Roménia, Kristjan Koren na Eslovénia, Lukas Eriksson na Suécia e Robin Froideveaux na Suíça.




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