Dia muito importante neste Criterium du Dauphiné, o esforço individual do contra-relógio serve sempre para fazer algumas diferenças na classificação geral, principalmente quando a mesma está ainda muito apertada e quando o traçado tem esta quilometragem. Todos sabiam que o primeiro tempo de referência seria logo de um dos candidatos ao triunfo, o actual campeão europeu Joshua Tarling, e o britânico realmente não perdoou, foi pulverizando todos os registos intermédios, não obstante ter menosprezado as suas chances de vitória antes da etapa e cavou um fosso de quase 2 minutos para o seu rival mais directo.

Entretanto foram chegando alguns corredores que encurtaram essa margem, Nils Politt, Matteo Sobrero, Tim Wellens e Neilson Powless, com o norte-americano a situar-se a 1:07 da liderança provisória. Remco Evenepoel não escondeu o plano que tinha para hoje, apesar de também ter dito que estava longe da sua capacidade plena, disse que ia guardar forças para a parte final e assim o fez, o belga da Soudal-Quick Step esteve o tempo todo a fazer jogo igual a Joshua Tarling até à parte final, onde colocou 17 segundos no corredor da Ineos-Grenadiers para assim saltar para a liderança.




E Remco Evenepoel não saiu mais do lugar mais alto do pódio, mesmo com uma boa performance de Primoz Roglic, o esloveno que até estava a ceder muito tempo no primeiro parcial, conseguiu “estancar a hemorragia” e perder somente 39 segundos para Remco Evenepoel, da classificação geral foi o único a ficar a menos de 1 minuto do belga já que Matteo Jorgenson ficou a 1:07 do novo líder da competição. Muitos dos potenciais candidatos ficaram na janela de tempo entre 1:20 e 2 minutos, casos de Juan Ayuso, Carlos Rodriguez, Santiago Buitrago, Tao Hart e Aleksandr Vlasov. A classificação geral ficou praticamente igual à classificação da etapa, Derek Gee defendeu-se muito bem, fez o 6º melhor registo.

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