Há cerca de um ano, a Movistar anunciou a contratação de Remi Cavagna à Soudal-QuickStep. Já nessa altura, a notícia foi recebida com alguma surpresa, o francês é um ciclista que não encaixa no perfil da formação espanhola, não só pelo tipo de ciclista que é mas também pela forma como a equipa é gerida. O contrato era de 3 temporadas no entanto vai ficar por apenas um ano. 2024 foi um ano desastroso, longe das boas exibições, evidenciadas com apenas um top-10 durante toda a temporada.
O desagrado de ambas as partes era evidente e, nos tempos recentes, Cavagna deu várias entrevistas onde mostrou que encontrou diversas dificuldades, como a barreira linguística, já que ciclistas e diretores falam sempre em espanhol. Em declarações mais recentes ao jornal AS, o ciclista gaulês admitiu que “se a tua cabeça não está lá, não tens as pernas certas. Se ficasse na Movistar mais um ano poderia ser muito pior. Prefiro mudar agora.”. Com tudo isto, já era mais que certa a saída de Rémi Cavagna da Movistar e, na manhã de hoje, foi confirmada a sua nova equipa. O ciclista de 29 anos irá correr pela Groupama-FDJ nas próximas duas temporadas.
Regressando a um ambiente mais familiar, perto de casa e com menos pressão, o TGV de Clermont-Ferrand poderá voltar ao nível que apresentou na Soudal-QuickStep, um contra-relogista de qualiadde, um ciciclista importante para as clássicas e muito perigoso nas fugas onde esteja presente. Na equipa de Marc Madiot terá mais liberdade para procurar os seus resultados, não é um tipo de ciclistas que a equipa gaulesa tenha em abundância e, quem sabe, não possa fazer uma dupla perigosa com Stefan Kung. Pode vir a ser um atleta importante no apoio aos líderes das provas por etapas, como David Gaudu.