Ontem o dia esteve longe de ser calmo nas hostes da Movistar, precisamente o oposto do que seria desejado antes do começo da última Grande Volta do ano. Primeiro a equipa espanhola informou que devido a queda Richard Carapaz estava em dúvida para a Vuelta e mais tarde viria mesmo a confirmar a ausência do equatoriano, vencedor do Giro, da prova espanhola.




Para o seu lugar entrou Jose Joaquin Rojas, que também não fez umas declarações propriamente pacíficas. Ao que parece o veterano espanhol tinha a Vuelta no seu plano de corrida, a equipa deixou-o de fora e por fim foi convocado para o posto de Carapaz, algo que Rojas apelidou de “karma”. Carapaz tinha um plano de preparação semelhante ao Giro, quando fez a Vuelta às Asturias. Alinhou na Vuelta a Burgos para ganhar ritmo para a Vuelta e depois supostamente foi para Pamplona, onde costuma ficar quando há provas europeias a seguir no seu calendário, para treinar e ultimar detalhes.

Pelo menos era o que a Movistar pensava. Richard Carapaz no entanto tinha outras ideias e foi até à Holanda participar num critério onde estavam também Egan Bernal ou Steven Kruijswijk. Como se sabe após as grandes competições ocorrem este tipo de critérios, que são muito importantes financeiramente para os ciclistas, já que estes têm uma carreira curta. Segundo o jornal espanhol “El Periodico”, foi pago 20 mil euros a Carapaz para ele correr nas ruas de Amesterdão, para simplesmente marcar presença.




Só que no meio das ruas estreitas, cheias de mobiliário urbano Carapaz foi ao chão, uma queda aparentemente inofensiva, mas que o magoou no tendão do ombro, impedindo-o de alinhar na Vuelta. O “El Periodico” garante que a Movistar nada sabia sobre a ida de Carapaz à Holanda e provavelmente é esta a despedida do equatoriano da equipa espanhola. As más relações entre o agente de Carapaz (Giuseppe Acquadro) e os responsáveis da Movistar não ajudou à festa.

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