As equipas Profissionais Continentais italianas tiveram mais uma vez muito tempo de antena, com Mirco Maestri, Damiano Cima e Marco Frapporti a saírem do pelotão praticamente ao quilómetro 0. O trio de italianos chegou a ter quase 13 minutos, até que Lotto-Soudal e Groupama-FDJ mostraram as suas intenções. A diferença parecia mais ou menos controlada até estas 2 equipas saírem na frente do pelotão.
Depois houve uma perseguição tímida da Bora-Hansgrohe e da Quick-Step, portanto o trio dianteiro entrou nos 50 kms finais ainda com quase 5 minutos. Damiano Cima cedeu a 20 kms da meta, quando a escapada tinha 1:30. Os valentes Maestri e Frapporti foram alcançados 10 kms depois, numa altura em que o nervosismo imperava.
Uma queda a 5 kms do final fracturou por completo o pelotão, ficaram 15 ciclistas na frente e Tom Dumoulin em grandes dificuldades devido à queda. A UAE Team Emirates forçou o ritmo, Diego Ulissi queria eliminar os sprinters e conseguiu livrar-se de Viviani e Demare. Richard Carapaz atacou a 500 metros e Ulissi ficou à espera de Roglic para responder, entretanto o equatoriano ganhou um espaço importante.
Quando Caleb Ewan saltou foi tarde demais, ainda se aproximou de Carapaz, mas foi mesmo o ciclista da Movistar a repetir a vitória de 2018, o equatoriano gosta muito do Giro. Caleb Ewan foi 2º, Diego Ulissi 3º e Pascal Ackermann somente 4º. Na classificação geral o outro beneficiado foi Primoz Roglic, que ganhou 16 segundos à concorrência e mantém a camisola rosa. Tom Dumoulin caiu, ficou mal fisicamente e está em dúvida para a partida da 5ª etapa. Amaro Antunes foi 49º a 1:30.