As clássicas italianas de Outuno não param e hoje foi dia para o já histórico Giro dell’Emilia, com a sua 102ª edição. Desde cedo, ao quilómetro nove, formou-se a fuga do dia com Umberto Orsini, Jacopo Mosca e Davide Ballerini. Este trio conseguiu uma larga vantagem no entanto com a dureza final das 5 passagens pela Basílica de San Luca tudo estava controlado pelo pelotão onde Team INEOS, Jumbo-Visma e Movistar trabalhavam.



A 40 quilómetros, os ciclistas entravam no circuito final, com a fuga ainda a ter 5 minutos, mas a fracionar-se, com Jacopo Mosca a seguir em solitário. Se na primeira passagem ninguém atacou no pelotão, nas duas seguintes existiram ataques, com Giulio Ciccone e Pierre Latour a serem dos mais fortes. Estes dois conseguiram caçar Mosca na terceira subida a San Luca, chegaram a andar isolados, com 30 segundos de vantagem mas na penúltima passagem pela meta estavam alcançados após um aumentar de ritmo de Jakob Fuglsang que partiu por completo o que restava do grupo.

Ficavam na frente os grandes candidatos, como Valverde e Roglic mas na descida, mais alguns ciclistas se conseguiam juntar. Um maior entreolhar no grupo dos favoritos levou ao ataque de Gianluca Brambilla, Rudy Molard e Diego Ulissi. Numa descida muito rápida até à subida final Esteban Chaves e Sergio Higuita fizeram a ponte para a frente. Este quinteto entrou com 15 segundos em San Luca, com a INEOS a trabalhar no grupo dos favoritos.



A junção de grupos foi feita após um grande trabalho de Ivan Ramiro Sosa já dentro dos 1500 metros finais. Michael Woods mexeu-se à entrada do quilómetro final, seguindo-se o contra-ataque de Primoz Roglic que passou rapidamente pelo canadiano da EF Education First. O esloveno esteve impressionante, sempre com a sua cadência inconfundível, conquistando a vitória, naquela que foi a sua primeira clássica da carreira. A 15 segundos chegou o duo da EF Education First, Michael Woods e Sergio Higuita. Bauke Mollema e Alejandro Valverde, a 17 segundos, completaram os 5 primeiros.

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