A Volta ao País Basco iniciou-se com um contra-relógio caricato, com uma subida a abrir e a fechar, ao bom estilo basco. A Jumbo-Visma optou por colocar Primoz Roglic a partir entre os primeiros com receio a da direcção e intensidade do vento e o esloveno andou muito bem como é seu apanágio nos contra-relógios. Tirou a liderança a Patrick Bevin com o tempo de 17:18 versus os 17:45 do neozelandês e ficou no “trono” durante muito tempo, tal como se previa.
A Jumbo-Visma provou que tem a equipa toda a andar muito bem ao ficar com 1º, 2º e 3º durante quase toda a corrida, graças às excelentes prestações de Jonas Vingegaard e Tobias Foss, com 17:35 e 17:41, respectivamente. Schachmann perdia 30 segundos, Kelderman 35, Fuglsang 38 e corredores como Mollema, Woods e Chaves cediam mais de 1 minuto para o esloveno.
Depois finalmente começou a chegar a segunda vaga de candidatos e Brandon McNulty esteve muito perto de uma bela surpresa, ao finalizar a apenas 2 segundos de Roglic, liderando mesmo após o intermédio. Adam Yates, um dos candidatos à vitória final, defendeu-se bem e perdeu menos de 30 segundos para o esloveno, enquanto Ion Izagirre e Alejandro Valverde ficaram afastados da frente.
Restava esperar por Tadej Pogacar, e após um intermédio onde passou ligeiramente melhor que Roglic, o ciclista da UAE Team Emirates perdeu bastante tempo na parte final, ficando assim a 28 segundos do corredor da Jumbo-Visma. Primoz Roglic ficou numa excelente posição na classificação geral, mas terá bastante trabalho a defender a liderança nas próximas 5 etapas, há muitas equipas com pouco a perder e Pogacar é ciclista para atacar de longe.