Primeira etapa com alguma dificuldade nesta edição do Tirreno-Adriático, com um final num topo a marcar a tirada e as possíveis primeiras diferenças na classificação geral. Davide Bais voltou a estar na fuga, hoje na companhia de Filippo Magli, Mads Würtz Schmidt, Valerio Conti e Lucas Eriksson. Chegaram a ser 7 os minutos de vantagem da fuga, no entanto, o pelotão comandado pela Jumbo-Visma nunca se preocupou e manteve tudo sob controlo, anulando a escapada a 60 quilómetros do fim.



A subida final seria feita por 3 vezes, os ciclistas teriam um circuito pela frente, e na primeira passagem por Tortoreto, Julian Alaphilippe decidiu testar as suas pernas. Adam Yates e Wout van Aert mostraram-se atentos, fecharam o espaço, tal como o já reduzido pelotão, onde não estavam mais de 50 ciclistas e faltavam nomes como Mathieu van der Poel.

O neerlandês reentrou, a passagem seguinte fez-se apenas a ritmo e na derradeira ascensão Van der Poel até entrou na frente, mas não tinha capacidade para mais. Para trás, também já estavam Wout van Aert e Tom Pidcock, estes devido a queda após se tocarem. A 1500 metros do fim, Lorenzo Fortunato tentou surpreender, seguiram-se Damien Howson e Hugh Carthy mas a Jumbo-Visma tinha outras ideias e tudo se decidiu ao sprint entre os homens da classificação geral.



Victor Lafay e Adam Yates foram os primeiros a atacar, Primoz Roglic esperou, esperou e esperou e, com uns últimos 100 metros muito fortes, saltou para a frente para conquistar a vitória, a primeira do ano na sua primeira competição da temporada. Alaphilippe foi 2º e Yates fechou o pódio. João Almeida foi 8º, não perdendo tempo e subindo à 3ª posição da geral, a 8 segundos no novo líder Lennard Kamna.

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