O dia de hoje na Vuelta começou com mais algumas desistências, desta vez com as não partidas de Kenny Elissonde, Tom Dumoulin e Michal Golas. Ao contrário dos últimos dias, a luta pela fuga não foi muita, com Remi Cavagna, Rui Costa, Robert Stannard, Stan Dewulf, Julien Simon, Ben Dybal e Angel Madrazo a serem os escapados do dia.




Se numa primeira fase foi a INEOS Grenadiers a controlar o pelotão, mantendo a diferença estável, a Movistar entrou ao trabalho a 60 quilómetros do fim, começando a reduzir a diferença para a frente, conseguindo anular a fuga do dia a 10 quilómetros da chegada, mesmo antes do começo da subida final.
Após um incrível trabalho da Movistar, Valverde ataca a 6,5 kms do fim o que levou a Jumbo-Visma ao serviço mas foi logo alcançado. A EF juntou-se à festa com Woods a endurecer, ainda mais o ritmo, reduzindo muito o grupo e levando ao ataque de Carthy a 3500 metros do fim, saindo com Kuss.




Este duo foi apanhado a 2600 metros do fim, quando Carapaz conseguiu fazer a ponte, contra-atacando logo de seguida. Apenas Roglic o conseguiu seguir mas estes dois foram alcançados pouco depois por Martin, Vlasov e Carthy. Não sendo um perigo na geral, o russo da Astana lançou-se na ofensiva a 1500 metros do fim, o que levou ao ataque de Roglic rapidamente lá chegou, trazendo na sua roda Carapaz.
O duelo entre os dois primeiros da geral manteve-se até aos metros finais, com Roglic a ter uma arrancada impressionante nos últimos 750 metros, depois de voltar a contra-atacar Carapaz. O esloveno desenvolveu uma cadência impressionante e cruzou a linha de meta com 13 segundos de vantagem para o equatoriano. A 19 segundos, Dan Martin foi 3º. Vlasov chegou a 25, Carthy a 33, Poels a 35 e Mas e Kuss a 54.




Na classificação geral, Carapaz continua na liderança mas com apenas 13 segundos de avanço para Roglic. Martin é 3º a 28 e Carthy 4º a 44. Enric Mas fecha o top-5 mas a já 1:54.

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