Um dia calmo para a abertura da Vuelta a San Juan que viu, nos primeiros quilómetros, uma fuga com 11 ciclistas marcar a etapa. Maioritariamente das equipas sul-americanas, destacavam-se, das equipas europeias, Andrea Di Renzo, Iker Ballarin, Mattia Bais e Filippo Zaccanti.



Bora-Hansgrohe, UAE Team Emirates e Deceuninck-QuickStep mantiveram sempre a fuga debaixo de olho, nunca dando mais que 2 minutos de vantagem. Também, aos poucos, a escapada ia perdendo elementos. A cerca de 30 quilómetros da chegada, a fuga era anulada, com Mattia Bais a ser o último resistente.

O pelotão seguia a alta velocidade e, sem nada o fazer prever, a 3.5 quilómetros do fim, uma queda acontecia, deixando muitos ciclistas no chão. Alheia a tudo, a Androni Giocatolli fez todo o trabalho na frente do pelotão, durante praticamente 10 quilómetros.

Já à entrada do quilómetro final surgiram a Bora-Hansgrohe e a Deceuninck-QuickStep, lado a lado, tentando colocar os seus sprinters na frente. Foi a equipa na belga a liderar o grupo no final, com Bert van Lerberghe a lançar Alvaro Hodeg. Peter Sagan estava na sua roda, ainda tentou passar pelo lado das barreiras mas sem sucesso.



Já o outro lado da estrada estava desimpedido e foi aí que se discutiu a etapa, já que Hodeg ficou sem pernas. Rudy Barbier foi o mais forte, conquistando o primeiro triunfo do ano para a Israel Start-Up Nation, com Manuel Belletti a ser 2º e Tomas Contte 3º, num pódio muito atípico. Hodeg foi apenas 5º, Sagan 6º e Gaviria 9º. Inevitavelmente, Rudy Barbier é o primeiro líder da competição argentina.

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