Dia bastante calmo foi aquilo que o pelotão presente na Volta a Turquia teve pela frente, com Alvaro Robredo, Lucas de Rossi, Lorenzo Fortunato, Emerson Oronte, Ferit Samli e Linsay de Vylder a serem os 6 aventureiros do dia. Não querendo surpresas, Deceuninck-QuickStep, Bora-Hansgrohe e Lotto-Soudal assumiram, desde logo, o controlo da corrida nunca dando mais de 2 minutos e meio à fuga.
O cenário de corrida não se alterou até à passagem pelo sprint das Belezas Turcas onde o homem da casa Ferit Samli passou na frente, continuando depois o seu ataque na companhia de Emerson Oronte. A fuga ficava reduzida a 2 elementos e a apenas 1 minuto quando faltavam 40 quilómetros para o final. No pelotão, mantinha-se tudo na mesma.
Este duo aguentou na frente praticamente 20 quilómetros, com a aventura de Samli e Oronte a terminar a 22 quilómetros da chegada. Até ao final, faltava apenas uma contagem de montanha, que iria ser passada a 12 quilómetros do fim e no qual o pelotão se esticou devido a alguns ataques, com destaque para Raul Alarcon e Rafael Reis, que tentaram surpreender e conseguiram vencer o prémio de montanha, algo que foi conseguido por Valerio Conti.
A aproximação à meta foi feita a alta velocidade com vários ciclistas a tentarem sair do pelotão mas sempre sem sucesso. Foi a Deceuninck-QuickStep a entrar na frente com mais um lançamento perfeito, com Fabio Jakobsen a ser a última carruagem do comboio, só que na roda do holandês estava Sam Bennett que, com uma ponta final fantástica, conseguiu uma vitória muito fácil. Caleb Ewan veio de muito longe para terminar no 3º lugar. Samuel Caldeira foi 27º e o melhor da W52-FC Porto, sendo que todos os elementos da equipa portuguesa terminaram no pelotão.
Foto: @FXavierVidela