A jornada do Paris-Nice foi algo inusitada, o vento frontal levou a que nenhum ciclista tentasse ir para fuga e o pelotão foi tranquilamente percorrendo o traçado. Isto também causou que os ciclistas da geral disputassem o sprint intermédio, com Lucas Hamilton a bonificar 1 segundo e Maximilian Schachmann 2 segundos. Finalmente a cerca de 75 kms da meta houve alguma animação, com 11 ciclistas, curiosamente todos belgas, a tentarem sair do pelotão.




O grupo principal, sabendo do perigo que este grupo representava, anulou os intentos dos belgas. A 35 kms da meta Primoz Roglic foi ao chão, aparentemente sem grandes consequências, o mesmo não se pode dizer de Tony Martin, que foi forçado a abandonar. Houve nova luta pelo 2º sprint intermédio, com Ion Izagirre a ficar à frente de Maximilian Schachmann e Tiesj Benoot.

A partir daí começou a habitual tensão para o sprint final, com a Deceuninck-Quick Step a aparecer com um timing perfeito para o último quilómetro. Basicamente Sam Bennett apenas se limitou a lutar para não perder a roda dos seus colegas, poupando energia face aos outros sprinters que iam aos encostos à procura de um bom posicionamento. Portanto, não é de admirar o triunfo fácil do irlandês, desta vez diante de Nacer Bouhanni e Pascal Ackermann.




Rui Oliveira foi o melhor português na etapa, ao ser 14º. A classificação geral, salvo as bonificações obtidas nos sprints intermédios, mantém-se igual.