Dia de muito ciclismo a nível internacional, também com competição na Alemanha, com a disputa da clássica Eschborn-Frankfurt. Uma prova talhada para os sprinters, com Jasper Philipsen a ter sido o vencedor de 2021.
A fuga formou-se logo nos primeiros dois quilómetros após a partida oficial, com a saída de cinco elementos: Johan Meens, Juan António López Cózar, Daan Hoole, Pierre Rolland e Jens Reynders. A Alpecin-Fenix, Bahrain-Victorious e Bora-Hansgrohe eram as equipas que mais trabalhavam no pelotão. A fuga estabelecia-se com um tempo interessante, sem nunca ultrapassar os seis minutos.
A 90 quilómetros da chegada acabavam por surgir alguns ataques no pelotão, com alguns elementos da fuga a serem alcançados: Reynders, Cózar e Daan Hoole. Nova situação de corrida a 65 km da meta, com Pierre Rolland a aguentar-se do grupo inicial, juntamente com Reynders, que lançava nova ofensiva, com mais três elementos: Ceriel Desal, Jonas Rutsch e Edward Theuns.
Na frente havia muitos ataques e contra-ataques, ou seja, muita instabilidade. A Alpecin-Fenix assumia o grupo dos favoritos. A 40 km do final já não havia ninguém escapado.
Chegavam-se os comboios para o sprint final, com Intermarché-Wanty Gobert, Bahrain-Victorious, Bora-Hansgrohe e Cofidis a liderarem o grupo principal. Fred Wright assumia o grupo na entrada do último quilómetro, na tentativa de levar Bauhaus ao triunfo, enquanto que na Intermarché era Ghirmay quem lançava Kristoff. No final, o comboio mais feliz e veloz foi mesmo o da Bora-Hansgrohe, com Haller a trazer Danny Van Poppel que liderava Bennett para a vitória, numa disputa com Fernando Gaviria. Kristoff, que já havia ganho a prova por quatro ocasiões, teve de se contentar com o terceiro posto.
Esta foi a sua primeira vitória na temporada e ao serviço da Bora-Hansgrohe, depois da passagem pela Quick-Step. O irlandês já não ganhava há mais de um ano, na altura, vencia na Volta ao Algarve, na chegada a Tavira. A equipa germânica acabou por vencer no seu território, uma prova importante para a estrutura.