Foi uma etapa algo caricata esta abertura do Paris-Nice, com uma fuga solitária de Fabien Doubey, que foi uma “presa” fácil para um pelotão liderado pelas equipas dos sprinters. O ciclista da Team Total Direct Energie foi apanhado dentro dos 50 kms finais e começaram novamente os ataques despoletados pelo movimento da Lotto-Soudal, nomeadamente Philippe Gilbert e Stefano Oldani, com Chris Lawless e Anthony Perez.




A 40 kms da meta o quarteto tinha 33 segundos de avanço e ocorreram algumas quedas, 1 delas vitimou Richie Porte, forçando o australiano a abandonar a prova. Esta fuga foi alcançada antes do sprint intermédio, onde Michael Matthews e Tiesj Benoot bonificaram alguns pontos e segundos. Houve nova vaga de ataques, com Soren Kragh Andersen, Edward Theuns, Mattia Cattaneo, David de la Cruz, Pierre Latour, Cyril Gautier e Kristian Sbaragli.

Não houve colaboração e houve uma perseguição feroz, acalmando tudo a 10 kms do final. Foi aí que começou verdadeiramente a luta pelo posicionamento, com várias equipas a passarem pela frente. Na parte final foi a Groupama-FDJ a assumir o controlo das operações com um comboio poderoso. Entre vários toques foi a Bora-Hansgrohe a lançar Pascal Ackermann na frente, com o alemão a ligar a marcha atrás quando Demare e Bennett arrancaram.




Neste duelo de titãs o mais forte foi o irlandês da Deceuninck-Quick Step, e por larga margem, diante de Arnaud Demare e Mads Pedersen. Foi o 3º triunfo do ano para Sam Bennett, que vai consolidando cada vez mais a posição de melhor sprinter do Mundo. Rui Oliveira e Rui Costa foram 53º e 55º, respectivamente, a 19 segundos do vencedor.

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